(Resumo do 23º capítulo de A Excelência do Ministério)
Amarguras roubam alegria e a espontaneidade da vida; transformam o nosso coração em coração de pedra; deixam-nos infecundos; tornam o nosso viver complicado e evocam a destruição do nosso espírito. Quando estamos amargurados, falamos e fazemos coisas que não deveriam.
O antídoto contra a raiva e os ressentimentos é o perdão. O perdão faz parte da lei da graça divina. Ele capaz de cura as feridas e “reconectar” o elo quebrado dos relacionamentos. Perdoar é libertar a mim mesmo da vingança e o culpado da culpa. Perdoar é conceder não o que merecemos, mas o que precisamos.
Jesus é o maior modelo de perdão na historia da humanidade. Ele estendeu as mãos para aqueles que lhe feriram. Abençoou os que lhe praguejavam. Quando na cruz, condenado e maltratado injustamente, ele orou: “Pai, perdoa-lhes” ( Lc 23. 34).
Devemos perdoar como Jesus perdoou. Devemos perdoar sem limites. Pois a graça não tem limites. Alias, o único limite da graça é a ausência de perdão. Quando não perdoamos, anulamos a graça e perdão de Deus em nossa vida. Mas quando temos um coração perdoador, somos infinitamente perdoados. Jesus mesmo disse: “Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso pai vos não perdoará as vossas ofensas” (Mt 6. 15). Inversamente também ele afirmou: “porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós” (MT 6. 14). Por isso que Paulo vaticina: “toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada de entre vós. Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo”.
Pr Joventino Barros Santana