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quarta-feira, 11 de maio de 2016

CURA INTERIOR; O QUE SIGNIFICA?


Assim como Deus, que é uma tri-unidade, o ser humano por ser a imagem e semelhança de Deus (Gn 1. 26,27), também é um ser trino, composto de alma, corpo e espírito. Paulo deixa isso muito claro quando escreve acerca da santificação ao dizer: “o mesmo Deus de paz, vos santifique em tudo. Todo vosso espírito, alma e corpo sejam conservados irrepreensíveis para vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (I Tss 5. 23).

Há doenças que são de cunho inteiramente espiritual. Essas doenças são denominadas biblicamente de pecados, ou de iniquidades. Outras doenças estão ligadas ao corpo físico, denominadas de doenças físicas. Mas muitas doenças são doenças da alma, que estão ligadas ao coração, às emoções, à psique. São doenças do interior, denominadas de enfermidades psicológicas.

Essas doenças muitas vezes são consequências de nossos pecados, da nossa rebelião contra a vontade de Deus. Uma pessoa distante de Deus, vivendo segundo a carne, em conformidade com as trevas, não tem condições de ter paz com Deus e nem consigo mesmo. Pois o pecado não é apenas anti-divino, ele também é anti-humano. Ele é uma transgressão contra Deus, mas também é uma transgressão contra a nossa própria humanidade. E quando ferimos a Deus, entristecendo ao seu Espirito, também ferimos a nossa alma, tirando nossa paz interior (Jó 9. 4).

Mas o oposto também é verdadeiro. As doenças emocionais às vezes terminam nos conduzindo a pecar contra Deus. Um coração amargurado, ferido e decepcionado, que não consegue perdoar, termina por anular a graça de Deus em nossa vida, afastando-nos do amor do Pai Celestial.

Um exemplo do que estou falando pode ser ilustrando por uma história contada pelo Dr. João, um experiente conselheiro. Contou-me que Joana, uma moça recém-casada, feliz e inteligente, esposa de um jovem dedicado ao seu trabalho, foi informada por amigos que estava sendo traída pelo seu marido. Ele, por causa do seu trabalho passava até duas semanas sem vir em casa. Mesmo sem ter certeza, mas por causa dessas informações, Joana foi acumulando em seu coração dúvida, indiferença, ressentimento e desejo de vingança. Por causa desses sentimentos, com a intenção de vingar do seu marido, terminou se envolvendo em uma relação extraconjugal. Poucos dias depois o marido ficou sabendo, provocando grande desavença e discussões entre o casal. Contudo, o marido decidiu mediante os conselhos do pastor João, perdoá-la. Mas ela não conseguiu perdoar a si mesmo. Pois além do seu pecado, originado das más informações e do acúmulo de sentimentos negativos, descobriu que o seu marido de fato nunca a havia traído.  Isso terminou lhe afastando da comunhão com Deus e comprometendo sua relação com a igreja.  Mesmo sabendo do perdão do seu esposo, ela não conseguia ter paz. Foi assaltada pelo sentimento de culpa, de fraqueza e de depressão.

É isso que acontece, as pessoas, até mesmo cristãs, por não viverem plenamente o fluir da graça de Deus e por não vigiarem, vão, às vezes, despercebidas, acumulando toda sorte de “lixo”, como medo, ressentimento, magoa, ódio, culpa e outros sentimentos negativos, pensando que isso não vão lhes prejudicar. Mas, como um câncer, vai destruindo as células dos nossos sentimentos, influenciando as nossas emoções, distorcendo a nossa imagem, afetando os nossos relacionamentos ao ponto de comprometer a nossa comunhão com Deus.

Por isso que as doenças do homem interior são altamente perigosas. Segundo Daniel Belgum, 75% das pessoas que se encontram internadas em hospitais com enfermidades sofre de problemas que tem origem em problemas emocionais[1]. É denominada pela psicologia de doenças psicossomáticas[2]. São doenças que se manifestam no corpo, mas que estão diretamente ligadas à alma. Por isso que uma alma doente é pior que um corpo doente. Um coração ferido é mais perigoso que um corpo ferido. Por que um coração fragilizado, fragiliza nossa mente, nosso corpo e nossas relações.

Assim como as doenças físicas, as doenças do homem interior nos deixam fracos, sem ânimo e sem força. Esse é de fato o significado de doença e de enfermidade na Bíblia. O termo doença e enfermidade, no Antigo Testamento, significa etimologicamente “estar fraco”. Já no Novo Testamento significa fraqueza, moleza, fragilidade e debilidade.

No entanto, Deus quer-nos fortalecer por meio de sua graça (II Tm 2. 1). Quer-nos cura integralmente. Ele deseja que sejamos conservados irrepreensíveis de corpo, alma e espírito. Jesus morreu na cruz, levando sobre si as nossas dores e todas nossas enfermidades para prover-nos de saúde integral (Is 53. 4,5). Ele está pronto não apenas para perdoar os nossos pecados, mas também para sarar todas as nossas enfermidades, inclusive nossos traumas, medos, ansiedades, complexos, patologias e demais doenças que atingem nossa alma. Não é isso que Davi canta no Salmo 103? Observe o que ele diz para sua própria alma: “bendiz, ó minha ao Senhor; e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendiz, ó minha alma ao Senhor e não ti esqueças de nenhum dos seus benefícios. É ele quem perdoa todas as tuas iniquidades, e quem sara todas as tuas enfermidades”.  

O verbo sarar, juntamente com as suas variantes, que aparece nas Escrituras por 106[3], significa costurar, consertar, restaurar e fortalecer. E Deus está pronto para costurar nossas vestes espirituais que foram rasgadas. Ele quer consertar o que está quebrado em nosso coração. Ele deseja restaurar os muros da nossa emoção. Ele quer nos fortalecer em sua graça.  Por isso que Ele mesmo se apresenta como: “Eu sou o Senhor que ti sara” (Ex14. 26).

Portanto, em primeiro lugar, Deus deseja nos sarar espiritualmente. Quando se fala em cura espiritual diz respeito ao perdão de nossas iniquidades, fala da purificação de nossos pecados pelo sangue de Jesus Cristo, do cancelamento da nossa dívida espiritual para com Deus por meio de seu próprio Filho (Col 2. 11 – 15). É um processo que acontece por meio da fé, mediante ao arrependimento e confissão (At 2. 38; 3. 19; 16. 31, Pv 28. 13). Em resumo: a cura espiritual fala da salvação em Cristo, pela graça, por meio da fé (Ef 2. 8). Fala essencialmente de perdão. Pedro vaticinou: “arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados” (At 3. 19). Deus decidiu nos perdoar. Deus deseja nos dá saúde espiritual.

Já a cura interior trata das enfermidades da alma. É a cura do homem interior. A cura da alma, da mente, das lembranças desagradáveis, dos sonhos não realizados, dos traumas, dos complexos, das patologias, das decepções interiores, das feridas do coração.  Cura Interior significa lançar para longe o jugo das más lembranças, das memorias que nos perturbam, que nos tiram a paz, que provocam angustias, depressões, psicoses e até esquizofrenia. É deixar a luz de Jesus brilhar nos recontos escuros da nossa memoria, das recordações dolorosas, removendo a dor e o aguilhão. É a saúde dos nossos sentimentos e da nossa mente. De acordo com Betty Tapscott, pode ser descrito apenas com uma palavra: PAZ[4]. Paz de espirito. Paz na alma. Paz em Cristo. Paz mesmo em aflições (Jo 16. 33).


Texto extraído do livor do Pastor Joventino Barros Santana, que será publicado em breve. 

[1] Citado por David A. Seamands, em “Cura para os Traumas Emocionais”. Pagina 34.
[2] De acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe “a expressão ‘entranhas de misericórdias (Cl 3. 12) enfatiza a relação entre o psyche (alma) e soma (corpo), o que tem sido corroborado pela pesquisa psicossomática” (pag 575).
[3] Conforme a Concordância Bíblica Exaustiva Joshua, terceiro volume, página 719.  
[4] Em Cura Interior, pagina 20. 

segunda-feira, 9 de maio de 2016

O JULGAMENTO DAS NAÇÕES

Após a prisão de Satanás e a derrota final do Anticristo no Armagedom, será efetuado na terra o grande Julgamento das Nações. Num período não muito cômodo da história da humanidade, coincidentemente ao fim do período da Grande Tribulação. Esse julgamento se dará quando Cristo vier com a Igreja em glória para estabelecer Seu reinado.
“E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas” (Mt 25.31-32).
Será um julgamento para as nações, ou seja, do restante dos povos de todas as Nações que não morreram na Grande Tribulação, mas que receberam a marca da besta (Anticristo), e não creram no evangelho, e nem se arrependeram dos pecados.
Em Mateus 25 Jesus revelou que na Sua vinda em glória, com todos os santos anjos, as nações reunidas diante d’Ele serão assim divididas: nações-ovelhas (os justos) ficarão à sua direita; as nações-bodes (os ímpios) à esquerda; e os “irmãos”, que devem ser o povo judeu, irmãos de Jesus segundo a carne. Os justos irão para a vida eterna; os ímpios para o castigo eterno (Mt 25.31-46). Estarão ali, também, as nações que não se aliaram ao Anticristo e que sempre reconheceram Israel como a herança de Deus. A essência desse juízo é o julgamento dos opressores do povo judeu (Jl 3.2; Gn 13.3; Zc 12.3).
Tem havido entre os estudiosos da Bíblia interpretações discordantes quanto ao julgamento das nações de que Jesus fala em Mateus. Uns creem que este juízo associa-se ao “Juízo Final” de Apocalipse 20.11-15 e Mateus 25.31-46, sendo este apenas uma continuação daquele. Todavia, há diferenças entre um e outro julgamento, ou seja, entre o julgamento das nações e o do Grande Trono Branco. Vejamos, porém as diferenças entre eles:
Mateus é um julgamento dos vivos; Apocalipse é um julgamento dos mortos. O julgamento de Mateus acontecerá antes do milênio e Apocalipse depois do milênio. O julgamento de Mateus será na terra, porém, Apocalipse será no espaço. Em Mateus Jesus fala de grupos, a saber: ovelhas, bodes e irmãos presente. Apocalipse só os perdidos. Em Mateus, será um julgamento coletivo. Apocalipse será um julgamento individual. Em Mateus sem ressurreição exceto dos mártires da grande tribulação. Em Apocalipse após a segunda ressurreição.
Esse primeiro julgamento de Mateus 25.31-46 objetiva selecionar as nações que ingressarão no Milênio, ou seja, as que farão parte no reino milenar de Cristo. Vejam: “Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o REINO que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25.34). O segundo julgamento de apocalipse 20.11-15, será um julgamento para pôr fim toda a maldade do universo e estabelecer o Estado Eterno.
Neste julgamento, serão separados os judeus e os gentios não salvos (ovelhas e bodes, segundo Mt 25.33). Jesus destruirá os bodes com Sua espada (Ap 19.19-21): “reis da terra e seus exércitos” são os bodes referidos em Mateus. Serão colocados pelo Senhor Jesus à sua esquerda, e lançados para o fogo eterno. As “ovelhas” representam uma classe de nações e os “cabritos” representam outra classe. Os “irmãos” de Jesus (segundo a carne), na opinião de eruditos, são os judeus. A base do julgamento será então a maneira pela qual essas nações trataram Israel. (Mt 10.6; Jo 1.11; Rm 9.5). O propósito é determinar quem entrará no Reino de Deus (Dn 7.9-14-22; Ap 11.15) e a dar aos mansos a terra como prometido (Sl 37.11; Mt 5.5). Este princípio de relações divinas com as nações foi estabelecido há muitos séculos passados, na ocasião do pacto com Abraão; “abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem” (Gn 12.1-3). Essa promessa refere-se não somente a Abraão. Como também à sua posteridade.
Os judeus rejeitaram ao Senhor quando veio ao mundo como profeta (Jo 1.11-12). Porém, mediante a promessa feita, o Senhor resolveu salvar a Israel considerado o irmão do filho pródigo, que não quis participar da festa do Pai (Lc 15.25-32). Nesse dia Israel vai entrar para festa do Reino, porque reinará com o Senhor por MIL ANOS na Terra. Para o povo judeu será um grande e aguardado momento, quando o Senhor cumprirá Sua promessa de reino eterno, feita a Abraão, e confirmada a Davi. A promessa diz que nunca faltaria sucessor em seu trono.
O remanescente de Israel será então recongregado de entre as nações em toda terra e o reino milenial de Cristo terá início, em que Israel será “a cabeça” e não a “cauda” entre as nações. O resto das nações (as ovelhas), reconheceram a Deus e ao lado do povo israelita honrarão ao Senhor (Zc 14.16). Aqui também se cumpre o sonho dado a Nabucodonosor em sua íntegra, onde os pés de ferro e barro são esmiuçados, cumprindo-se espetacularmente mais uma profecia. Notemos, de maneira abreviada, o que será realizada por ocasião da revelação do Senhor, que será Sua atuação executiva nesse julgamento:
§  O julgamento das nações ocorrerá por ocasião da segunda vinda de Jesus, que será em esplendor e majestade, acompanhada por todos os santos e anjos.
§  Assentar-se-á como Rei e Juiz, em glória e poder.
§  Todas nações comparecerão perante Jesus.
§  Naturalmente, conforme já notamos, a salvação do povo de Israel será uma prioridade máxima, uma vez que esse país já terá retornado no plano divino. O evento do retorno do Senhor resultará na volta do povo judeu ao Seu Deus, em tristeza e arrependimento.
§  Nesse julgamento vai se cumprir que o Senhor orou na oração do Pai Nosso (Mt 6.10) - “Venha a nós o Teu Reino”.
§  Finalizando, a vinda gloriosa de Cristo resultará no estabelecimento de um reino mundial de retidão, chamado de milênio ou reino milenar (mil anos de justiça e paz sobre a terra). Este governo de Cristo será mundial e ainda antes do Juízo Final.


Pr. Elias Ribas

OS QUATRO JULGAMENTOS FUTUROS


1.      Julgamento dos crentes, no tribunal de Cristo. Esse julgamento se dará logo depois do arrebatamento, no qual Jesus recompensará cada crente de acordo com as suas obras.  
Romanos 14.10: Pois todos hão de comparecer ante o tribunal de Cristo.
 II Coríntios 5.10: Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.
I Coríntios 3. 13 – 15: A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.

2.      Julgamento de Israel, no trono da glória de Cristo. Esse julgamento se dará logo depois da Grande Tribulação, quando Cristo se assentar no trono de sua glória, para estabelecer o milênio. Esse julgamento será feito por Cristo e pelos 12 apóstolos.
Mateus 19. 28: E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel.
Lucas 22. 30: Para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino e vos assenteis sobre tronos para julgar as doze tribos de Israel.

3.      Julgamento das nações, no trono da sua glória. Todas as nações passarão pelo julgamento, logo depois da grande tribulação, antes do estabelecimento do milênio. Será o julgamento das autoridades das nações. É um julgamento baseado no tratamento dispensado aos pequenos, ao povo de Israel. Observe que o texto de Mateus 25. 31 – 46 não fala de fé, mas de obras, da maneira que se trata o necessitado (Embora alguns versículos sejam aplicáveis ao destino final tanto dos ímpios como dos justos Mt 25. 46). Os irmãos se referem ao povo judeu, os irmãos de carne e sangue de Jesus. Esse julgamento se dará no vale de Josafá.
Mateus 25. 31, 32: E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas.
Joel 3. 1, 2: Porque, eis que naqueles dias, e naquele tempo, em que removerei o cativeiro de Judá e de Jerusalém, Congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Josafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e repartiram a minha terra.
Joel 3. 12: Suscitem-se as nações, e subam ao vale de Josafá; pois ali me assentarei para julgar todas as nações em redor.
Joel 3. 14 : Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia do Senhor está perto, no vale da decisão.

OBS: observe a ordem nos capítulos 19, 20 e 21 de Apocalipse:
1.      19. 1 – 10 As bodas do cordeiro no céu.
2.      19. 11 – 21 A descida de Jesus em glória com todos os santos e anjos para vencer a grande batalha do armagedom.
3.      19. 20: O Anticristo e Falso Profeta são lançados no lago de fogo.
4.      20. 1 – 3: Satanás é amarrado por um anjo e lançado no Abismo por mil anos.
5.      20. 4: julgamento das Nações, de Israel e dos que morreram durante a grande tribulação. “E vi tronos e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foram dado poder para julgar” (Mt 19. 28. I Cor 6. 2, 3).
6.      20. 5, 6: Reino Milenar.
7.      20. 7 – 10: Satanás é salto para prova as nações e vencido na ultima batalha cósmica espiritual.
8.      20. 11 – 15: Juízo Final, do grande trono branco.
9.      21: Novos céus e nova terra.

4 Julgamento dos ímpios, no grande trono branco.  Será o julgamento destinado aos ímpios de todas as gerações, desde Adão até ao ultimo dia do Reino milenar. Será um julgamento individual para condenação eterna.
Ap 20. 11 – 15: E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.


Amorosamente; Pastor Joventino Barros Santana.  

PARA AS MÃES: as mesmas mãos que embalam o berço são as mesmas mãos que dirigem o mundo


Resultado de imagem para imagens de MÃESA mulher tem um papel fundamental na família, na sociedade, na igreja, no mercado de trabalho e na construção de uma sociedade mais solidária, justa, equilibrada e próspera. O grande estadista Abraão Lincoln dizia que “as mesmas mãos que embalam o berço são as mesmas mãos que dirigem o mundo”. Ela é importante tanto para sociedade como para igreja

VIAGEM A DOIS

Resultado de imagem para imagens de casais andando juntosO casamento é uma viagem a dois, planejada por Deus. É uma instituição que nasceu no coração de Deus e, portanto, o próprio Deus é o seu maior defensor. É ideia de Deus, não do homem. Não foi ditado pela sociedade antiga e muito menos pela sociedade moderna. A vida a dois é um projeto divino.
Casamento não é a cerimonia, com damas de honra, padrinhos, pajens e damas de branco carregando lindas flores e as alianças.
A cerimonia é apenas a celebração do casamento, e o modo da celebração não é a chave do sucesso. Se fosse assim o casamento do príncipe Charles e Lady Di não teria dado no que deu.
Um casamento não é cristão pelo simples fato de ter sido realizado numa igreja, mas porque os que dele participam sujeitam-se a viver de acordo com os princípios da Palavra de Deus.
0s princípios que norteiam a sociedade moderna a respeito do casamento não encontram ressonância nos princípios divinos. Por isso muitas viagens têm sido interrompidas, ou um dos viajantes desce na primeira parada, quebrando o voto de permanecer ao lado do outro “até que a morte os separe”.
Muitos têm consciência que seu casamento está-se esfacelando. No inicio tudo ia muito bem, mas quando surgiram os problemas a viagem deixou de corresponder às suas expectativas. São relacionamentos que tem por base não o que se pode dar, mas, sim, o que se pode obter.
Deus opera em cima de princípios pré-estabelecidos. O Senhor não elabora planos pelo simples fato de fazê-los, sem um objetivo final. Quando pensou no casamento tinha em vista propósitos definidos para o relacionamento conjugal, visando não apenas à satisfação dos cônjuges, mas também à segurança dos filhos que vierem em decorrência da união.
Se estivéssemos observando os princípios de Deus, não estaríamos enfrentando muitas das dificuldades que hoje comprometem a paz no nosso lar.
Nunca foi plano de Deus que o casamento constituísse uma mera aventura, como muitos casais erroneamente pensam. Unem-se numa aventura incerta, para uma viagem sem rumo definido, cada um buscando sua própria satisfação. Casamento é uma viagem com destino certo.
Precisamos confiar a Deus a direção da viagem desde o princípio, não no meio do caminho, não apenas quando as coisas não indo bem, não apenas quando estamos em dificuldades, não apenas quando surgem as barreiras.
Hoje estamos enfrentando grandes dificuldades na área conjugal, e nessa viagem muitos tem parado no meio do caminho.
Resultado de imagem para imagens de casais em carroÉ assim que encaro o casamento: uma viagem a dois, uma viagem que pode ser linda, cheia de prazer, de alegria, mas que pode se tornar uma experiência terrível se ignorarmos as placas de advertências, proibição e orientação contidas na Palavra de Deus.

Que essa mensagem ajude o leitor a seguir em frente. Que o plano de Deus se cumpra em sua vida, fazendo do seu casamento uma viagem segura, alegre e sem interrupção.

Texto extraído do Livro Viagem a Dois, do Pastor Jorge Linhares