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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Deixe seus olhos chorar


Chorar interruptamente, todos os dias, sem motivo, é um sério problema psicológico, que precisa de tratamento. É um sintoma que o coração pode estar doente. Todavia não podemos encarar as lágrimas como um tabu, como coisa de pessoas fracas, sensíveis e emocionais.  Jesus disse que “bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados” (Mt 5. 4). As lágrimas geralmente dão forças e estabilidade, á medida que abandonamos as decepções e as frustrações. Elas nos libertam das tensões e nos impedem de passarmos dos limites. Quando choramos nos libertamos da pressão, expelimos os sentimentos negativos de raiva, medo e mágoa. Com frequência as lagrimas são sinais de que nossos sentimentos estão se refazendo, se reestruturando, revivendo outra vez. “Chorar é um passo preliminar para rir e confiar[1]. É uma fragrância curativa que atingem também os que estão á nossa volta. É como um perfume agradável a Deus. Quando choramos adiante dele atraímos a sua presença e o seu consolo. 

Pastor Joventino Barrros Santana. 


[1] Crayson e Johnson em “curando as feridas que afligem a alma”, p. 205. 

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

TRÊS VERDADES SOBRE A SEMEADURA E A COLHEITA



Resumo do 63º capítulo de "A Excelência do Ministério"

Sucesso de uma pessoa não se mede apenas pelo crescimento ou pela quantidade de dinheiro que possui. O maior sucesso está ligado à integridade, à consciência limpa e à tranquila. Há coisas mais importantes que recompensas monetárias, tais como: paz, amor, alegria, família e talentos. A lista é quase que infindável. Uma pessoa faz sucesso de verdade quando se torna a imagem e a semelhança de Cristo.

Resultado de imagem para imagens de pessoas plantandoMas isso não nos dar o direito à estagnação. Para que possamos ter boas colheitas na vida, não só no aspecto material, mas emocional e espiritual, é preciso trabalhar, plantar e investir. É a famosa lei da semeadura e da colheita. Só colhemos se plantarmos. Só se tem resultados quando há investimento e trabalho. No ministério, é a mesma coisa. Só teremos colheita de alma se investirmos tempo e se plantarmos a semente da Palavra.

Há três verdades acerca da colheita que precisam estar gravadas em nossa mente:
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Primeira, Colhemos o que investimos.
Segunda, a colheita deve ser no tempo certo.  
Terceira, colhemos mais do que investimos.   

Colhemos o que investimos. Se você planta feijão colherá feijão; se arroz, colherá arroz. Você só colhe depois de plantar e colhe o que planta. No Reino de Deus é a mesma coisa. É preciso plantar a Palavra de Deus nos corações das pessoas para ganhar almas. Pois, a fé só vem pela pregação da Palavra. Se quisermos almas, é necessário semear o que traz almas. A semente chama-se PALAVRA.

A colheita deve ser no tempo certo. Que planta sabe que precisa esperar o tempo certo para colher. Na vida espiritual colhemos no tempo de Deus. Se você não vê um retorno de imediato em algum investimento feito em termos de tempo, talento, recursos financeiros, não desista. No momento certo Deus dará o resultado, muitas vezes, além do esperado. Na hora de Deus a colheita iniciará. O nosso dever é trabalhar e confiar no Senhor.

Colhemos mais do que investimos. Esse é um grande princípio da semeadura: colhemos o que plantamos e colhemos mais do que plantamos. E, seu Reino, Deus não nos recompensa só com o que merecemos ou só com o que é justo. Ele sempre nos dá a mais.

Lembre-se que o céu não diminuiu de tamanho. Os recursos de Deus não estão sujeitos às crises econômicas. Se você está investindo no Reino Celestial, fique certo que a recompensa virá. A colheita é sempre muito maior que nossos investimentos. Ela se estende para a vida eterna.  

Pastor Joventino Barros Santana

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

“GUARDA O QUE TENS”


Em Apocalipse, no terceiro capítulo, versículo 11 está escrito: “Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”.

Essa promessa e essa advertência foram dirigidas para a igreja de Filadélfia, que estava localizada na Ásia Menor, hoje uma poção da Turquia Asiática. O nome Filadélfia significa “amor fraternal”. Esta era uma igreja amorosa, sabia amar, pois ela guardava a Palavra de Deus, mesmo em meio ás perseguições. A identidade de cristão é o amor. Jesus disse que seríamos identificados como os seus discípulos se amassemos uns aos outros, assim como ele nos ama. Olha como ele disse: “um novo mandamento vos dou: que os ameis uns aos outros, como eu vos amei a vos, que também vos uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois os meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13. 34, 35).

Amar não é muito fácil. E amar como Jesus é muito mais desafiador. Mas Deus nos concedeu um grande auxílio para que possamos amar como Jesus ama. Ele nos deu o seu Espírito, que por sua vez derrama o amor de Deus em nossos corações, nos capacitando a praticar esse novo mandamento de Cristo de amar uns aos outros como ele nos amou. Por isso que Paulo escreve: “porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espirito Santo que nos foi dado” (Rm 5. 5). Aleluia!

Outra observação interessante acerca da igreja de Filadélfia é que a porta estava aberta adiante dela. Jesus disse: “eis que adiante de ti pus uma porta aberta, e ninguém pode fechar” (Ap 3. 8). Quando Deus abre uma porta nada pode fechar. Nem mesmo o inferno. Se Deus abriu uma porta para você, passe por ela, vá em frente e cante o hino do triunfo.

Mas, hermeneuticamente, essa porta refere-se à porta do evangelho. Deus havia dado condições aquela igreja para pregar o evangelho para as pessoas que passavam pela cidade de Filadélfia. Da mesma forma, embora com diversas leis sendo aprovadas, praticamente legalizando toda a forma de pecado, ainda temos adiante de nós uma grande porta aberta no Brasil, para pregar com liberdade o evangelho transformador de Jesus. Temos, como arautos do Rei, o dever de pregar esse a evangelho enquanto a porta ainda está aberta.

Enquanto se espera a iminente volta de Jesus para buscar sua igreja devemos pregar fervorosamente o seu evangelho. Pois ele está voltando. Aliás, essa é uma promessa que ele relembra a igreja de Filadélfia (Eis que venho sem demora).

Bíblia encerra falando da volta de Jesus. Por três vezes, no último capítulo das Escrituras Sagradas, o próprio Jesus expressa dizendo: “eis que cedo venho”. Em Ap 22. 7: “eis que cedo venho. Bem aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro”.  Mas adiante, depois de cinco versículos, novamente: “eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar cada um segundo a sua obra” (Ap 22. 12). E, ao encerrar o livro, no penúltimo versículo (Ap 22. 20), Jesus fala: “Aquele que testifica essas coisas dizem: certamente cedo. João, não resistindo o poder da promessa, clama, fazendo a última oração da Bíblia: “Ora, vem Senhor Jesus”. Está é a nossa grande esperança.

Mas ao fazer essa promessa para igreja de Filadélfia, ele advertiu: “guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”. Como crentes em Cristo, possuímos alguma coisa de valor que devemos proteger e conservar, para não perdermos a nossa coroa.

O que é que o crente tem que deve guardar?

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Temos um depósito.

Paulo disse para Timóteo ao concluir sua primeira carta: “Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado” (I Tm 6. 20). Ao iniciar a segunda, no versículo 14 do primeiro capítulo, ele repete para Timóteo: “guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que nos dado”. Portanto, o crente tem um depósito dado por Deus.

Mas para que serve um depósito? Para guarda coisas de valores e que tem utilidade.
E o que é que devemos guardar neste depósito?

Primeiro, neste depósito devemos guardar a Palavra de Deus. Jesus disse: “se alguém ama guardará a minha palavra” (Jo 14. 23). Uma prova que você ama a Jesus é quando você pratica o que Jesus ensinou. Quando não amamos a Jesus não damos importância para sua palavra. Não procuramos guardá-la em nosso coração. Rejeitamos a Palavra de Deus.

Quando guardamos e praticamos essa palavra alcançamos vida, felicidade, alegria, paz na alma e comunhão com Deus. Essa palavra nos aproxima de Deus, dando-nos a esperança de dia habitarmos nas moradas celestiais. E isso não está longe, o tempo está próximo (Sl 1. 3; Ap 1. 3; I Jo 2. 5; Ap 22. 7).

Segundo, neste depósito devemos guardar a fé. Paulo ao encerrar sua carreira gritou: “combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (II Tm 4. 7).  A fé se origina pela Palavra, pois a fé vem quando se ouve a pregação da Palavra de Deus. Temos fé em Jesus como salvador, porque tivemos o privilegio de ouvir a pregação do evangelho. Ninguém pode acreditar se não ouvir. Por isso que a fé nasce por meio da Palavra Viva de Deus.

Essa fé deve ser guardada, conservada, protegida, pois ela “é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11. 1). Sem é impossível agradar a Deus (Hb 11. 6). Conserva a tua fé fortalecida em Cristo. Não deixe nada abalar a tua fé.

Terceiro, neste depósito devemos guardar a esperança. “aguardando a bem aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2. 13). Temos uma esperança. Essa é uma grande riqueza espiritual, incomparavelmente superior ao ouro e à prata. Ela não está depositada na terra, não está deposita nos movimentos sociais, não está depositada nos governos, não está deposita nas ciências, na está depositada na filosofia, não está depositada nos ricos deste mundo, não está deposita na força dos exércitos, está depositada na Organização das Nações Unidas. A nossa esperança está reservada nos céus. “por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já, antes, ouviste pela palavra da verdade do evangelho” (Col 1. 5). Esta esperança é eterna (Tt 1. 2). Nem mesmo a morte pode extingui-la. Por isso que sábio Salomão escreve: “mas o justo até na sua morte tem esperança” (Pv 14. 32).

Quarto, neste depósito devemos guardar as vestes da nossa salvação. “eis que venho como ladrão. Bem aventurado aquele que vigia e guarda suas vestes, para que não ande nu e vejam suas vergonhas” (Ap 16. 15). Essas são as vestes da salvação. Quando o homem pecou no jardim do Éden, ele perdeu as vestes de glória. Ele percebeu que estava nu e sentiu envergonhado. Quando ouviu a voz de Deus, se escondeu de Deus como se Deus pudesse esconder-se. Quando Deus procurou saber por que havia se escondido, ele disse que estava nu. Ele havia perdido a comunhão com Deus. A nudez representa ausência de santidade. A santidade é a glória de Deus. Então, o próprio Deus, sabendo que o homem não pode ficar nu, tomou a iniciativa e providenciou uma vestimenta para Adão e Eva. Essa vestimenta, que confeccionada do couro de um animal, representa Jesus Cristo, que foi morto para nos salvar, tirando-nos do estado de pecado, para o estado de santidade e comunhão com Deus. Deus quer nos vestir com as vestes da salvação e nos cobrir com o manto da justiça (I Tm 2. 4). O profeta Isaias escreve: “alegrar-me-ei no Senhor, a minha alma alegra no meu Deus, porque me vestiu com as vestes da salvação, me cobriu com o manto da justiça” (Is 51. 10).

Você já tem as vestes da salvação? Já recebeste Jesus como o teu salvador pessoal? Tenho uma boa noticia: ele tem uma veste de salvação reservada para você e um manto chamado justiça para te cobrir. Receba.

Guarde o teu depósito. Não deixe ninguém roubá-lo. Pois nele se encontra depositado coisas preciosas e de valor eterno. Nele, entre outras coisas espirituais, está a Palavra de Deus, a Fé, a Eterna Esperança e as Vestes da tua Salvação.


Pastor Joventino Barros Santana 

CINCO DICAS PARA CONSTRUIR UMA BOA EQUIPE

Resumo do 62º Capítulo de “A Excelência do Ministério”

Resultado de imagem para imagens de equipesA melhor maneira de dobrar nossa produtividade no trabalho, especialmente no trabalho do evangelho, é trabalhar em equipe. Ao logo da história, grandes líderes tiveram sucesso porque valorizaram e praticaram o trabalho em equipe. Por isso, que com razão disse certo líder: “sou uma pessoa comum cercada de pessoas extraordinárias”.

A missão na qual nos engajamos é grande demais para cumprirmos sozinhos. Precisamos de equipes fortes, formadas por homens e mulheres comprometidos com a visão, cheios de fé e de amor pela causa de Deus.

Confira essas cinco dicas para formar equipes fortes e dinâmicas:

Primeiro, comece com os melhores integrantes da equipe. Se você fosse escolher um time, não escolheria apenas aqueles que ficam no banco de reserva. Com certeza você escolheria os melhores. O mesmo princípio pode ser perfeitamente aplicado ao nosso ministério. Precisamos escolher pessoas dedicadas, capaz e que estejam dispostas para fazer alguma coisa pelo Reino de Deus na terra. Ás vezes se faz necessário escolher pessoas ocupadas, que aparentemente não têm tempo para se dedicar as coisas da igreja. Mas se são pessoas confiáveis e qualificadas em outras áreas da vida, por certo são pessoas que também terão responsabilidade com as coisas de Deus.

Memorize isso: “boas equipes começam com bons integrantes”.

Lembre-se que a primeira equipe escolhida pela igreja para trabalhar no serviço diaconal, foram pessoas cheias do Espírito, de bom testemunho e       carregadas de sabedoria (At 6.3).    

Segundo, esteja sempre disponível á equipe. Alguém disse, parafraseando a Jesus: “muitos são chamados, mas alguns são congelados”. Os congelados são aqueles que sabem o que fazer, sabem como fazer, mas não fazem, estão estagnados. Eles precisam de treinamento, de orientação e principalmente de motivação. Ás vezes é preciso instruir, exortar, corrigir e até mesmo ser um pouco mais severo na repreensão com os membros da equipe. Com líder, uma das responsabilidades, é alimentar os membros da equipe com a Palavra de Deus.

Terceiro, seja um diretor da equipe. Na televisão, o diretor de palco é responsável pelos movimentos das câmaras e dos atores. As ordens do diretor, à medida que são retransmitidas da sala de produção acima, farão a grande diferença entre um bom programa e uma boa confusão. Você, como líder, é o diretor do seu grupo e da sua equipe. Eles aguardam que você dê as dicas, as orientações e as deixas. Eles precisam sempre de sua instrução. Portanto, apresente a visão, posicione adiante deles e dirija-os.

Quarto, supervisione a equipe. A sua equipe precisa saber as limitações e inspeções. Precisa saber os limites como também as oportunidades. A sua função como líder é fixar esses limites com amor e paciência.

Quinto, motive a equipe. Os profissionais do ramo da indústria, educação e ciência sabem como é importante ficar na vanguarda. Os integrantes da sua equipe também devem aprender a está na vanguarda. Inspire-os a serem melhor que puderem. Desafia-os a terem sucesso e prosperidade em tudo que puserem as mãos. Quando estiverem cansados, permita que descansem. Depois, continuem revigorando-os.

Lembre-se que você não é apenas um treinador, como líder, é um líder de torcida. A sua equipe precisa ouvir suas observações como também os seus aplausos. Precisam saber que alguém está com eles independentemente da situação. É nosso trabalho, como líder, motivá-los.

Stan Toller termina dizendo: “há um grande trunfo no trabalho em equipe. O que não pode ser realizado por uma pessoa pode ser realizado por uma equipe”.  


Pastor Joventino Barros Santana

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

SETE RESPONSABILIDADES QUE OS EXCELENTES LÍDERES TÊM CORAGEM DE ASSUMIR


Resultado de imagem para imagens de reunião de líderesResumo do 60º Capítulo de “A Excelência do Ministério”



Disse Winston Churchill: “o preço da grandeza é a responsabilidade”. Os grandes líderes agem responsavelmente. Entre as responsabilidades que eles assumem, podemos destacar sete:

Primeiro, os excelentes líderes assumem a responsabilidade pelo desempenho. Eles não ficam na defensiva quando erram o alvo. Não despedaçam a credencial quando a pregação não é boa. Não renunciam adiante das dificuldades. Se as coisas não dão certo, eles passam adiante e seguem em frente.

Segundo, os excelentes líderes assumem a responsabilidade pelas atitudes. Não querem ser a areia que faz com que o motor não funcione corretamente. Estão prontos a fazer ajuste no ego para o bem da igreja. Olham para pessoas a partir do seu próprio espelho. Eles confessam que são fracos e precisam do amor das pessoas e da graça fortificadora de Jesus.

Terceiro, os excelentes líderes assumem a responsabilidade pela vida pessoal. Não tentam separar caráter da carreira profissional e ministerial. Vivem das seis as oito do mesmo modo que vivem das oito às seis horas. Tem uma vida de integridade e de honestidade. Tem apenas um modo de viver: santidade.

Quarto, os excelentes líderes assumem a responsabilidade pelo ministério. Não tentam encobrir as faltas. Não culpam os outros pelos seus erros e fracassos. Não escondem nem mesmo os seus temores.

Quinto, os excelentes líderes assumem a responsabilidade pela família. Eles cuidam da igreja, mas não se esquecem da família. Eles sabem que a família é um grande patrimônio espiritual, que deve ser defendida, preservada e amada.

Sexto, os excelentes líderes assumem responsabilidade pela as equipes. Sabem que a corrente é tão forte quanto o elo mais fraco e que a caravana nunca se move mais rápido que o camelo mais lento. Quando os integrantes das equipes têm problemas de desempenho, eles oferecem soluções em vez de críticas. Os líderes de excelência nunca perguntam: “o que há errado com você?” Mas: “o que posso fazer para lhe ajudar”.

Sétimo, os excelentes líderes assumem a responsabilidade pelos resultados. Eles nunca dizem: “a minha equipe me decepcionou”, “eu poderia ter conseguido, se...”, “não foi culpa minha”. Geralmente não procuram culpados, não fazem acusações, não transferem a responsabilidade, mas assumem os resultados. Quando eles não são bons, repensam os planos, a metodologia, fazem os ajustes e seguem em frente. Eles têm consciência que Deus nos dá os ingredientes para o pão nosso de cada dia, mas espera que assemos o pão.

Os excelentes líderes deixam grandes legados. Ensinam pelo exemplo. Pragam até mesmo pelo fracasso. Apontam sempre para cruz e não para si mesmo. Sabem extrair o melhor do pior. Dão oportunidades para as pessoas crescerem além do que são ou pensam ser.

Os excelentes líderes alcançam as estrelas e nunca culpam as nuvens por obscurecer a visão. Eles são parecidos com Jesus Cristo.

Pastor Joventino Barros Santana

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

SETE SEGREDOS PARA INFLUENCIAR OS NOVOS LÍDERES A CONTINUAR A MISSÃO



Resumo do 60º Capítulo de “A Excelência do Ministério”

Nenhuma outra pessoa da era apostólica conseguiu influenciar tanto a historia das pessoas e dos líderes como o apóstolo Paulo. Ele tinha uma qualidade extraordinária de liderança. O seu foco estava muito mais nas pessoas do que nas organizações. Ele foi capaz de inspirar, fortalecer e disciplinar as habilidades de novos líderes para o cristianismo.

Resultado de imagem para imagem de uma pessoa ensinando outra gentilmentePaulo era um verdadeiro mentor. Ele sabia treinar líderes derramando amor nos seus corações pelo Senhor e pelo seu Reino. Ele ensinou as prioridades e as qualidades da liderança. Ensinamentos estes que foram passados de uma geração para outra e continuam ainda tendo validade para os nossos dias. Ele conhecia os princípios da multiplicação da liderança. Seguindo o exemplo de Jesus, ele compreendia que poderia pescar muito mais ensinando os outros a pescar, que tentar pescar sozinho.

A igreja hodierna precisa continuar colocando em prática os ensinamentos de liderança do doutor dos gentios. Ele disse: “E o que mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros” (II Tm 2.2). Temos o dever de preparar líderes para ganhar os perdidos, ensinar os crentes e edificar a igreja, usando os seguintes passos:

Primeiro, é preciso treinar espiritualmente os novos líderes. É preciso dedicar tempo e energia para compartilhar conhecimentos e experiências, levando-os a desenvolver suas habilidades ministeriais.

Segundo, procure combinar o conhecimento com a espiritualidade. É necessário orar e ler bastante. Conhecimento e oração são as duas asas do líder. Ele não pode voar sem essas asas.

Terceiro, seja uma amimador. Leve as pessoas sentirem que a sua missão vale a pena. Escrever  um bilhete, enviar um e-mail, dar um breve telefonema, fazer uma rápida visita, reconhecendo em alto e bom som que aprecia os seus atos e esforços a favor do Reino, servirão para deixa-los sempre encorajados para continuar fazendo alguma coisa em pró da causa de Deus.

Quarto, tenha ombros fortes e ouvidos atentos. Alguns momentos os novos líderes terão decepções e vão chorar. Nestes momentos eles precisam de um ombro amigo e de ouvidos para ouvirem suas decepções. Terão necessidades de compartilhar suas dificuldades. Mas também, quando alcançam vitórias e triunfos, tem a mesma necessidade de compartilhar, de se alegrar com alguém e esse alguém pode ser você. Coloque seus ombros a disposição e deixe seus ouvidos abertos.

Quinto, seja transparente com os novos líderes. Não escondam deles as dificuldades, as barreiras e até suas decepções e derrotas. A vida não é apenas construída de triunfos, na jornada tem alguns pedregulhos.

Sexto, seja um guardião. Timóteo foi exortado a guardar o depósito pelo Espírito Santo (I Tm 6. 20; II Tm  1. 14). Temos que ensinar os novos líderes que somos os guardas do depósito de Deus.

Sétimo, seja uma lição viva. O líder precisa ser um exemplo a ser seguido.

Pois, um dos grandes privilégios do líder é multiplicar o seu ministério pela vida dos outros.

Pr. Joventino Barros Santana.

  

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O REAL SIGNIFICADO DA PROSPERIDADE BÍBLICA E SUA DIMENSÃO


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Prosperidade significa fazer aumentar, progredir, crescer, desenvolver, condição de está bem com a vida, melhorar[1]. No Antigo Testamento, o termo hebraico mais usado para descrever prosperidade é “TSÃLEÃCH”, que significa ter sucesso, bom resultado, experimentar abundancia e fecundidade (Gn 39. 2,3 e 23). O outro termo é “CHÃYA” que está relacionado com longevidade e saúde física. E o terceiro termo mais usado para prosperidade é “SHÃLÔ que tem o sentido de tranquilidade, sossego, descanso e paz[2]. Em grego o termo prosperidade é formado por duas palavras: “eu” que quer dizer “bem” e “poros” que significa “passagem[3], portanto prosperidade significa passar bem. Já em Latim prosperidade se relaciona com favor e esperança, pois ela é formada de duas palavras “PROS” favor e “SPES” esperança[4].  Portanto, em latim, prosperidade pode ser definida como “a graça da esperança”. E a nossa esperança está em Deus.

Resumindo: prosperidade envolve progresso, crescimento, desenvolvimento, bem-estar, bons resultados, abundância, fecundidade, longevidade, saúde, paz, segurança e esperança. Por isso que a prosperidade bíblica engloba todos os aspectos da nossa vida: espiritual, familiar, social, educacional e também financeiro. Geralmente o termo prosperidade esta ligado ao termo “tudo”.

Dt 29. 9: Guardei, pois, as palavras deste concerto e cumpri-as para que prospereis em tudo quanto fizerdes. Sl 1. 3: Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará. Em o Novo Testamento: Mt 6. 33: Mas buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Lc 6. 38: Dai, ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão.

O que é tudo? Totalidade das coisas, completo, inteiro, integral, coisas essências e fundamentais. Em português tem sua raiz etimológica do latim: “totus.a.um”,  que quer dizer “tudo em um”. E é claro que neste tudo, está a nossa vida emocional, social e material. Benjamin de Souza escreve: “A prosperidade é uma benção de Deus, que inclui todos os aspectos da vida, inclusive o financeiro”. O famoso teólogo John Stott argumentou: “o Deus vivo da Bíblia é o Deus da criação e da redenção, e ele se preocupa com o nosso bem-estar total[5]”.  Olha o que João disse para Gaio, o presbítero amado: “faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma” (III Jo 2). O Senhor quer nos fazer prosperar na alma, no espírito e no corpo. Ele deseja nos fazer prosperar em tudo!
Mas segundo o teólogo Benjamin de Souza, fundamentado especialmente em II Cor 8 e 9, “prosperidade é ter mais que suficiente, de modo que que se possa suprir as nossas necessidades e ainda sobre para investir no Reino de Deus e no auxílio aos pobres[6].  Significa vida com dignidade, vida em abundância (Jo 10. 10). Desmembrando a conceituação de prosperidade ora citada, pode se dizer que:
1.    Prosperidade é ter o suficiente para atender as nossas necessidades (Sl 128. 1 - 6; I Tss 4. 11, 12; II Tss 3. 12).
2.    Prosperidade é ter o suficiente para investir no Reino de Deus Pv 3. 9, 10; Ml 3. 10; Mt 22. 21; II Cor 8. 3 - 5) deram primeiramente ao Senhor e depois a nós. (II Co 9. 7, 8).
3.    Prosperidade é ter o suficiente para ajudar os necessitados (At 20. 35; I Cor 16. 1, 2; II Cor 8. 3 – 5; Gl 6. 9, 10).
Pastor Joventino Barros Santana



[1] Mine Aurélio, Dicionário da Língua Portuguesa, p. 618.
[2] Esdras costa Bento em A Prosperidade no Antigo Testamento - Subsídio Lexicográfico, disponível em http://teologiaegraca.blogspot.com.br/2007/11/prosperidade-no-antigo-testamento-cinco.html. Acessado em 09 de Fevereiro de 2016.
[3] Dicionário Vine, p. 968.
[4] http://origemdapalavra.com.br/site/palavras/prosperidade/ Acessado em 09 de Fevereiro de 2016.
[5] 968 textos Selecionados da obra de John Stott: Cristianismo Autêntico. Compilação Timothy Dudhey-Smith. P. 28.
[6] Benjamin de Souza em “As Chaves do Sucesso Financeiro: A Prosperidade a Luz da Bíblia”, p. 168.