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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

ESBOÇO DO ESTUDO SOBRE A HIERARQUIA ECLESIÁSTICA E SUAS FUNÇÕES

 
O que é hierarquia? E eclesiástica fala de que? O que significa função?

·         Hierarquia é a organização em graus em ordem crescente ou decrescente. Também é definida com a ordem e subordinação dos poderes eclesiásticos, civis e militares.
·         Eclesiástico diz respeito à igreja. Isso porque o termo igreja em grego se chama  “eclesia”.
·         Função fala de atribuição, do serviço, do cargo. Diz respeito o que se deve fazer.

Então quando falamos sobre hierarquia eclesiástica e suas funções, estamos falando da organização por ordem de grau e funcional no serviço na igreja.
Durante a historia a igreja foi se organizando e criando certa hierarquia, com a intenção de servir melhor ao povo de Deus e por ordem nas relações entre os obreiros.
A Assembleia de Deus tem a sua própria hierarquia e cada cargo com as suas funções relativamente especificas.
A hierarquia da Assembleia de Deus está organizada mais ou menos dessa forma:

  • Porteiro
  • Auxiliar
  • Diácono
  • Presbitério
  • Evangelista
  • Pastor

Além disso, existem outros cargos que não estão subordinados a essa organização, mas que são indispensáveis para o bom funcionamento da igreja, como os professores da EBD, dirigentes de circulo de oração e lideres de departamentos, bem como os músicos e tocadores.

I – O Porteiro e suas funções
O porteiro é um importante serviço na igreja, sua instituição é desde o Antigo Testamento. Antes da inauguração do grande templo de Salomão, Davi institui o ministério da portaria da casa de Deus, com 4.000 porteiros (I Crn 23. 5; 26. 12). Stan Tollor diz que é uma extensão do serviço pastoral.
O porteiro é um guarda, um vigilante. Por isso que ele deve está atento para quem chega e para quem sai. Ele tem certa responsabilidade pela proteção dos adoradores
O porteiro é um recepcionista. Por isso que em algumas igrejas são chamados de recepcionistas. Ele é responsável pelas boas vindas.
Algumas recomendações:
1.    Tenha consciência que na portaria você lida com todos os tipos de pessoas. Seja sempre paciente, atencioso e evite brincadeiras.
2.    Cuide da aparência: se vista de maneira adequada, faça a barba, penteia os cabelos.
3.    Ao receber um visitante procure saber o seu nome e em caminha para um lugar adequado. 
4.    Chegue 15 minutos antes do horário do culto e não tenha pressa para sair.
5.    Esteja atento às crianças. Não as deixam saindo e entrando no templo, provocando irreverencia no culto.
6.    Não fique sentado na porta, lendo ou escrevendo, esteja atento.
7.    Não fique batendo papo na porta da igreja. 
Em igrejas grandes, em que se tem uma equipe maior de porteiros, é importante colocar um líder, que será responsável pela organização, recrutamento de novos porteiros e mediação entre o pastor e a equipe.

II – O Auxiliar e suas funções.
O verbo auxiliar significa socorrer, ajudar, dar assistência, amparar, proteger.
O auxiliar é alguém já com maturidade e que tem certas habilidades ministeriais para cantar, pregar, ensinar e dirigir cultos. Auxiliando dessa forma nas atividades da igreja.
O que o auxiliar faz
1.    Ajuda na portaria, exercendo a função de porteiro quando os porteiros se fizerem ausentes.
2.    Auxiliar os diáconos e substitui-los quando ausentes.
3.    Dirigir os cultos na ausência do pastor ou do dirigente.
4.    Auxiliar nas mais diversas atividades da igreja.
III – O Diácono e suas funções
O termo diácono aparece no N T trinta (30) vezes, e significa servo ou ministro. Por isso que o diaconato é um ministério voltado essencialmente para o serviço social da igreja.
A instituição do diaconato está em Atos 6. 1 – 7. E foi instituído pelas seguintes razões:
ü  Crescimento da igreja
ü  Assistência aos necessitados (viúvas helenistas).
ü  Comprometimento do ministério apostólico com a palavra e a oração.
ü  Organização ministerial da igreja. A igreja tem dois ministérios: o ministério do serviço social e o ministério da palavra (I Tm 3. 1 – 13).
Dez recomendações aos diáconos.
1.    O diaconato não é trampolim para o presbitério
2.    O diácono deve exerce seu ministério sob a autoridade do seu pastor e do seu dirigente.
3.    O diácono é o auxiliar direto do pastor ou do dirigente, por isso deve está sempre atento às ordens e necessidades de seu pastor no exercício ministerial.
4.    Diácono deve estar em perfeita harmonia com o ministério da igreja.
5.    O diácono deve cuidar da assistência social da igreja, compartilhando com o pastor e procurando providenciar meios para sanar os problemas.
6.    O diácono deve cuidar da manutenção do templo.
7.    O diácono deve cuidar da preparação da ceia e servi-la, inclusive levando-a para os enfermos, em suas residências.  Lembrando que a celebração cabe ao pastor ou presbítero.
8.    O diácono é responsável do recolhimento das ofertas e das contribuições financeiras. Inclusive o cargo de tesoureiro deveria ser exercido pelos diáconos, lembrando que administração executiva é do pastor.
9.    Na ausência de porteiros ou na falta deles, o diácono deve assumir a portaria imediatamente, sem ordem prévia. O diácono também é um porteiro.
10.  Diácono também pode assumir o púlpito, pregando, ensinando e dirigindo os trabalhos, na ausência do presbítero ou do pastor.
IV – O presbítero e suas função
O termo presbítero significa dirigente, supervisor, superintendente.
No T N as palavras presbítero, ancião e bispo são sinônimos
A distinção entre pastor e presbítero tornou-se necessária em virtude do crescimento da igreja e suas múltiplas atividades que foram surgindo no decurso da sua historia.
Função dos presbíteros
ü  Em relação à denominação:

·         Auxiliar os pastores, substituindo em eventuais necessidades.

ü  Biblicamente:

·         Pastorear o rebanho do Senhor I Pd 5. 1 – 4.
·         Ensinar a palavra I Tm 3. 3
·         Governar. (governo envolve planejamento, organização, delegação e liderança).
·         Orar pelos enfermos e ungir com óleo Tg 5. 14.

Algumas recomendações aos presbíteros:

1.    Tenha cuidado de si mesmo. Cuide de seu caráter, de sua alma e de seu corpo I Tm 4. 16; 3. 2, 3.
2.    Tenha cuida com a doutrina do Senhor I Tm 4; 16
3.    Tenha cuidado da sua família I Tm 3. 4, 5
4.    Tenha cuidado com o seu dinheiro
5.    Tenha cuidado com o sexo oposto
6.    Tenha cuidado com a língua, com o que se fala.
7.    Tenha cuidado com os horários.

V – Evangelista

Evangelista significa quem prega o evangelho. Esse termo aparece na Bíblia três vezes apenas (At 21. 28; Ef 4. 11; II Tm 4. 5). Tem a função de desenvolver trabalhos voltados para a evangelização, buscando ganhar almas para o Reino de Deus. Ele não é menor que o pastor, sua função que é diferente. Enquanto o pastor dirige igrejas, o evangelista dirige campanhas de evangelização. O pastor cuida, o evangelista ganha.

VI – Pastor

Resumidamente, na Assembleia de Deus...

1.    Tem a função de pastorear, ensinando e pregando.
2.    Tem a função de presidir os campos (as igrejas) administrando os seus patrimônios e suas finanças, organizando suas atividades eclesiásticas e liderando as equipes.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

NOVA DIRETORIA DA UMADENE PARA 2015 A 2017.









A diretoria da União de Ministros das Assembleias de Deus no Nordeste –UMADENE - para o biênio 2015-2017 ficou assim composta:

PRESIDENTE: Pr. José Carlos de Lima. Presidente da AD em João Pessoa e da Convenção da Paraíba (COMADEP)
1º VICE-PRESIDENTE: Pr. Roberto José dos Santos. Presidente da AD e Convenção com Sede em Abreu e Lima, Pernambuco (COMADALPE).
2º VICE-PRESIDENTE: Pr. Osíres Teixeira Pessoa. Presidente da AD Montese e da Convenção do Ceará (CONFRADECE)
3º VICE-PRESIDENTE: Pr. João Bezerra da Silva. Presidente da AD em Horizonte e da Convenção do Ceará (CONADEC)
4º VICE-PRESIDENTE: Pr. Martim Alves da Silva. Presidente da AD em Natal e da Convenção do Rio Grande do Norte (CEMADERN)
5º VICE-PRESIDENTE: Pr. Aílton José Alves. Presidente da AD e Convenção de Pernambuco (CONADEPE)
6º VICE-PRESIDENTE: Pr. José Teixeira Rego Neto. Presidente da AD Bela Vista e da Convenção do Ceará (COMADECE)
7º VICE-PRESIDENTE: Pr. José Orisvaldo Nunes de Lima. 1º Vice-Presidente (Presidente em Exercício) da Convenção de Alagoas (COMADAL)
1º SECRETÁRIO: Pr. Daniel Nunes da Silva. Presidente da AD e Convenção com Sede em Campina Grande - Paraíba (COMEAD-CGPB).
2º SECRETÁRIO: Pr. Israel Alves Ferreira. Presidente da AD em Salvador e da Convenção da Bahia (CONFRAMADEB)
3º SECRETÁRIO: Pr. Valdomiro Pereira da Silva. Presidente da AD em Camaçari e da Convenção da Bahia (CEADEB)
4º SECRETÁRIO: Pr. Pedro Aldi Damasceno. Presidente da AD em Viana, da Convenção do Maranhão (CEADEMA) e atual 4º vice-presidente da CGADB.
5º SECRETÁRIO: Pr. Maurino Pinheiro do Nascimento. Presidente da Convenção do Ceará (CIMADEC)
6º SECRETÁRIO: Pr. Nestor Henrique de Mesquita. Presidente da AD em Teresina e Convenção do Piauí (CEADEP)
7º SECRETÁRIO: Pr. José Alves Cavalcante. Presidente da AD em Açailândia e Convenção do Maranhão (COMADESMA)
1º TESOUREIRO: Pr. Arquimedes Gomes Neto. 2º Vice-Presidente da Convenção da Paraíba (COMADEP)

2º TESOUREIRO: Pr. Virgínio José de Carvalho Neto. Presidente da AD e Convenção de Sergipe (CONEADESE)

TRÊS AÇÕES PARA UM LÍDER NÃO SER DEMOLIDO

Resultado de imagem para imagens de abraão lincolnCaros irmãos e colegas da lida ministerial, muitas pessoas, inclusive líderes e pastores, estão andando com tão pouca energia que estão sujeito a causar um curto-circuito, queimando a lâmpada que ainda clareia. Estão muito abaixo das expectativas de qualidade, tempo, eficiência e eficácia. Não descansam e nem relaxam. Não tem tempo para família e muitos menos para os amigos. Estão tão atarefados que não tem mais tempo para cumprir sua missão com qualidade. São tantas tarefas e cobranças que não param para recarregar as energias.  Por isso estão perdendo impulso e força, não conseguindo obter os resultados traçados.

Para evitar que sejamos demolidos pelo excesso das atividades, precisamos aprender a fazer três coisas: priorizar, delegar e confiar.

1.    Priorizar. O líder precisa aprender a eleger suas atividades e priorizá-las por ordem de urgência, necessidade e importância. Pois, nem tudo que é importante é uma necessidade, e nem toda necessidade é uma urgência. Urgência fala daquelas atividades que não podem ser adiadas. São atividades que se não forem executadas podem prejudicar seriamente o seu ministério e a credibilidade da organização. Já necessidade fala dos trabalhos que devem ser executados no futuro próximo. São coisas que devem ser feitas, mas que não tem urgência. Quanto à importância, são trabalhos que tem valor, mas que não são vitais. Quando se organiza as atividades seguindo essa ordem, a quantidade de serviço continuará a mesma, mas você terá mais qualidade e eficiência em seu ministério.

2.    Delegar. Tudo que fazemos para o reino de Deus é importante, mas não precisamos e nem temos a obrigação de fazer tudo.  Por isso que o líder precisa aprender delegar os trabalhos que podem ser executados por outros. Isso é importante, porque através da delegação você consegue envolver outros no trabalho, dando oportunidades para o crescimento das pessoas e desenvolvimento da instituição.

3.    Confiar. O grande problema depois da delegação é confiar. Temos uma tendência grande de não confiar muito na capacidade dos outros para cumprir determinadas tarefas que já estamos acostumados a fazer. Para evitar esse sentimento é importante ao delegar, comunicar de maneira direta a prioridade do trabalho, metas, prazo final e recompensa pela conclusão do serviço.

Todo líder sempre tem mais ideias do que possa realizar. Seus sonhos vão além dos seus limites e sua mente sempre está procurando o caminho da excelência. Então, para ser mais eficaz e proativo, tem que aprender a priorizar, delegar e confiar nos outros para executar suas ideias e concluir seus sonhos.

Pastor Joventino Barros Santana

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

CINCO DICAS PARA LIDERAR EM TEMPOS DE CRISES


Resultado de imagem para navios em alto mar e vendavaisLiderar de certa maneira é também correr riscos. Existem muitas incertezas. Uma delas é que você não pode ter 100% certeza que seus liderados estão ao seu lado o tempo todo, em todas as questões. Stan Toller afirma que na liderança da igreja, num minuto você é convidado de honra, e no seguinte, é convidado a retirar-se. Mal-entendidos, erros de conduta, falhas de comunicação podem tornar a liderança um processo incerto.

No lugar de você receber um distintivo de reconhecimento pela capacidade que resolve os problemas, receberá mais um conjunto de dificuldades e até de calunias por não resolver da forma que alguns gostariam. São situações que exige do líder tato, paciência, sabedoria e direção divina para continuar navegando, mesmo quando o vento muda de direção.

Mas nestas horas de adversidades, de ventos contrários, existe também, quase que de maneira natural, um esforço positivo a favor da estabilidade. As pessoas tendem a comunicarem-se, ideias são dadas, soluções são apresentadas e os projetos começam a surgir espontaneamente. Então, não se desespere! Continue navegando, levando em consideração as seguintes dicas:

1. Ore. A oração é primeiro recurso que o líder precisa usar. Ela deve ocupar o primeiro lugar, independente da situação, se maré é boa e ou não.

2. Verifique o coração. Não deixe seu coração adoecer. Mantenha-se puro adiante de Deus, com uma consciência livre de qualquer acusação.

3. Seja proativo. Adversidade geralmente é resultado da letargia. Alguém deve ter abaixado à guarda. Alguém não tomou a iniciativa apropriada. Por isso, que em momentos de adversidades, as decisões precisam ser firmes e com cautelas.

4. Aceite a mudança. Muitas mudanças são inevitáveis, por isso que é importante aprender a navegar nos momentos que as coisas não estão como agente gostaria que estivesse.

5. Mantenha-se positivo. Diz Stan Toller: “a fé trabalha melhor sob fogo. Um sorriso tranquilo. Uma saudação calorosa. Uma afirmação honesta. Um respeito genuíno pelos outros”. Conseguem sutilmente transformar o negativo em positivo.

Stan Toller termina o 55º capitulo de “A Excelencia do Ministério” afirmando que a adversidade é uma alerta para os líderes. Curva-se a ela e sua vida ficará tomada de ansiedade e ineficácia. Ajuste-se a ela, e você poderá ter sucesso, mesmo no pior dos tempos.

Pastor Joventino Barros Santana

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

AVALIANDO OS RISCOS E SALTANDO OBSTÁCULOS

Resultado de imagem para corredores pulando obstaculosStan Toller inicia o 54º capítulo do seu livro (A Excelência do Ministério) escrevendo que o maior desafio na vida de um líder e de qualquer pessoa não são seus críticos ou os seus concorrentes, mas o seu próprio interior. Quando estamos adiante de qualquer desafio há dentro de nós duas vozes. Uma falando que é muito arriscado e outra dizendo que vale a pena. Devem-se, sem desconsiderar os riscos, optar sempre pelo otimismo, calando a voz da negatividade, concentrando-se na visão positiva e de esperança no futuro. Pois se pode conquistar muito mais se livrando do pensamento negativo e ousando sonhar.

Isso não significa negar a realidade, nem subestimar os riscos e nem negar a possibilidade de eventuais fracassos. É preciso estar consciente que todo caminho que leva à oportunidade tem quebra-molas, planos fracassam, verbas acabam, mercados mudam, aliados desistem, amigos nos deixam, alguns até nos traem e assim por adiante. Mas líderes e pessoas fortes de coração alcançam a vitória mesmo assim. Eles aprenderam aceitar riscos, recuperar das aparentes derrotas e continuar em direção à meta final. São pessoas que não desistem facilmente. Tem coração de aço.

Mas, além disso, eles aprenderam a confiar em Deus. Tem uma fé firme como os montes de Sião. Não se abalam com pouca coisa.  Também tem uma fé consciente. Eles sabem que enfrentarão alguns riscos na caminhada, aprenderam saltar os obstáculos, levantar depois de uma queda e seguir em frente.

Fique sabendo que dificilmente o pior acontecerá. Mas não deixe de se preparar para o pior, pois se ele vier acontecer você estará pronto para enfrenta-lo de frente. No caminho, inegavelmente tem muitas armadilhas, algumas delas podem ser faltal. Isso não é pensamento negativo. Isso se chama de planejamento preventivo. Previne-se contra as armadilhas.

Pois, muitas líderes e outras pessoas, em geral, fracassam porque não consideram a possibilidade de fracasso. Superestimam as dificuldades e os riscos que podem ocorrer na jornada. Confiam demais nos dados que estão usando e não criam nada para evitar possíveis crises.

Portanto, se faz necessário um planejamento preventivo para enfrentar as dificuldades e as crises que surgirão em sua jornada. Em quase todo projeto de construção há um “SE”. “se você perder o dinheiro?” “Se um membro da equipe adoecer ou desistir?” “Se as metas não forem alcançadas?”. Tenha consciência que se você não planejar enfrentar uma crise, uma crise planeja enfrentar você.  


Pr Joventino Barros Santana

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

SEIS PASSOS PARA UMA MUDANÇA DAR CERTO

Resultado de imagem para imagens de xadrezOs agentes de mudanças são considerados indivíduos de pensamento independentes. São pessoas capazes de correrem riscos por causa de suas ideias inovadoras.  São pessoas importantes, pois conseguem levar as organizações a novos patamares, a novas conquistas e a novas descobertas.

Mas o desafio não é iniciar uma mudança. O desafio é administrar os processos de mudanças. É preciso ter qualificação, eficiência e uma boa dose de ousadia e de autoconfiança para ir em frente, mesmo adiante das críticas e das dificuldades.

Stan Toller, no 53º capítulo do seu livro, A Excelência do Ministério, apresenta seis habilidades cruciais para administrar uma mudança. As quais são:

Primeiro, esclareça tudo que for necessário para as pessoas que estão envolvidas no processo de mudança. Dedique um período de tempo para esclarecer e aumentar o entendimento das pessoas acerca da situação vigente, das propostas e dos resultados que a mudança trará.

Segundo, crie uma sensação de urgência. Maximize o impulso gerado criando um desejo de transformação necessário e urgente. Pois, se as pessoas envolvidas em sua equipe sentem que a mudança não é apenas necessária, mas imperativa, elas estarão prontas para pagarem o preço da transformação.

Terceiro, gere uma orientação de equipe. Pois você não pode ocasionar uma mudança sozinho e nem pode assumir essa responsabilidade. É necessário que pessoas estejam envolvidas e comprometidas com a mudança juntamente com você. Então, não deixe de reunir com as pessoas, com o intuito de gerar e discutir ideias. Busque aceitação de líderes e pessoas influentes, lembrando que aqueles que não estão envolvidos podem se tornar um oponentes. Não deixe ninguém de fora. Envolva as pessoas e leve-as a se comprometerem com a mudança.

Quarto, tenha um planejamento estratégico. A mudança não terá sucesso sem um plano claro e realizável. Pois para criar mudança duradoura tem de ter um plano sustentável e um fim em mente. É preciso saber o que quer e porque quer.

Quinto, antecipe as necessidades. Dinheiro, mão-de-obra e tempo são os elementos que formam o triângulo de ferro da administração da mudança. Não se pode realizar qualquer mudança sem esses recursos. Portanto, antecipe os obstáculos que encontrarão e recursos que precisarão para iniciar o processo de mudança. Pois se você não planeja essas necessidades, planeja fracassar.

Sexto, avalie o progresso da administração e da liderança fazendo as seguintes interrogações:
Estamos no caminho certo? Isso diz respeito à eficácia do projeto. Fala de metas e de resultados. A eficácia da administração e da liderança se descobre quando as metas estão sendo alcançadas. Muitas vezes temos até resultados, mas as metas não são alcançadas. Quando isso ocorre se faz necessário fazer alguns ajustes no caminho e nos métodos adotados.
As pessoas da equipe estão entendo o que se espera delas e que elas podem fazer? Isso diz respeito ao desempenho. Para as pessoas desempenharem bem a sua função é necessário entender o que se deve fazer e como fazer.
As pessoas realmente aceitaram o projeto? Quando as pessoas estão indiferentes com a proposta de mudança, em dúvida, dificilmente elas se esforçarão a favor de tal. Por isso que é importante primeiro conquistar seus corações.

Mudar não é difícil, mas administrar a mudança exige habilidade, transparência, espírito de equipe, planejamento, estratégia, antecipação das necessidades, avaliação e uma boa dose de coragem. 


Pr Joventino Barros Santana