Seguidores

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

MISSÃO, VISÃO, VALORES, ESTRATÉGIAS E METAS.


(Resumo do 44º capítulo de Excelência do Ministério)

Uma das capacidades que o líder precisa ter é a sabedoria para articular com clareza a sua visão para a equipe. Não resta dúvida que as pessoas confiam mais nos líderes que sabem o rumo a tomar do que em aqueles que estão sempre improvisando. E para não viver improvisando é preciso conhecer a missão e ter visão, valores, estratégias e metas.
Missão: missão é a meta global e nunca munda. Ela responde a filosófica pergunta: “por que estamos aqui?” Por isso que muitas declarações de missões começam afirmando essas palavras: “existimos para...”  No caso de Jesus, ele veio “para salvar e buscar os perdidos” (Lc 19. 10). No nosso caso, a nossa missão deve estar em conectada com a missão de Cristo. Temos como  grande responsabilidade pregar o evangelho e ganhar almas para o Reino de Deus.
Visão: enquanto a missão é universal, a visão é local  e específica. Ela diz acerca do que será realizado em determinado lugar, no tempo particular. Por exemplo: a igreja pode ter a visão de alcançar cada casa do bairro com o evangelho, durante o período de um ano.
Valores: os valores são marcas inegociáveis, nos habilitando a dizer “não". Muitas vezes as propostas são boas e tentadoras, mas não condizem com os valores defendidos por Cristo; ai temos que dizer “não”.
Estratégias: estratégias são os planos para realizar a visão. Uma estratégia eficaz abrange objetivos e planos em médio e longo prazo.
Metas. São o que a organização quer realizar em determinado período de tempo. Elas devem ser específicas, mensuráveis e datadas. Por exemplo: uma igreja pode ter uma meta de batizar 30 pessoas durante um ano.
Saiba qual a sua missão, tenha uma visão, não abra mão dos valores de Cristo, crie estratégias e tenha metas especificas e prossiga para o alvo.

Pastor Joventino B. Santana 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

SETE PASSOS PARA FORMAR EQUIPES VITORIOSAS


(Resumo do 43º capítulo de Excelência do Ministério)


Stan Toller afirmar que “formar uma equipe é uma habilidade vital par todo pastor”. O líder de uma organização, secular ou eclesiástica, não pode mais fazer as coisas sozinho. Ele precisa das pessoas, especialmente agrupadas em equipes. Quando trabalhos juntos somos mais proativos. Portanto, procure formar equipes dinâmicas e focalizada nos objetivos, levando em consideração o seguinte:

1.    Invista na equipe. Pois investir em uma equipe paga dividendos em longo prazo e contribui para o sucesso não apenas de seu ministério, mas também de toda equipe e das próprias pessoas que compõe as equipes.

2.    Aprenda a arte da delegação. Delegar é uma arte que envolve estabelecer expectativas, fornecer orientação, permitir criatividade, negociar prazos finais, inspecionar resultados e recompensar realizações.

3.    Reconheça o empenho das pessoas. Todos somos sedentos por reconhecimentos. Todos as pessoas tem suas habilidades e seus pontos fortes, dignos de serem elogiados e reconhecidos. Stan toller afirma: “quem você aplaude, fortalece”.

4.    Dê apoio adequado. Quando as pessoas são chamadas para realizar alguma tarefa, geralmente elas se mostram dispostas. Mas para que as tarefas sejam realizadas com eficiência é preciso apoio total. Pois as pessoas podem cumprir com determinadas missões sem apoio, mas não serão voluntários para tarefas futuras.

5.    Motive sempre os integrantes da equipe. Melhor forma de motivar as pessoas é mostrando o valor eterno que tem suas ações. Quem ensina não está apenas transmitindo conteúdos, está formando vidas. Temos que entender que o que fazemos aqui par o reino de Deus dura para sempre.

6.    Avalie os resultados. Não adiante trabalhar e não avaliar o trabalho. É preciso no processo da caminhada parar um pouco para avaliar e observar os resultados. É preciso observar se as metas estão sendo alcançadas, se é necessário alguma mudança, se é preciso fazer algum acréscimo. Realçando que o momento da avaliação deve ser positivo e não de constrangimento. Atmosfera da avaliação deve ser útil e não prejudicial.

7.    Recompense os desempenhos. Quando equipe tiver uma vitória, comemore. Faça com que todos saibam que são importantes para o todo. Não deixe uma etapa importante passar desapercebidas. Procure sempre uma razão para aplaudir. Faça saber também que Deus um dia recompensará a todos, pois o dia do pagamento chegará.  

 

Pastor Joventino B. Santana

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

APRENDENDO A LIDERAR PELA FÉ COM NOÉ


APRENDENDO A LIDERAR PELA FÉ COM NOÉ
(Resumo do 42º capítulo de Excelência do Ministério)
Uma das coisas que todo líder precisa ter é visualização do futuro. Sem visão do futuro ninguém consegue ir muito longe. Mas para ter visão de futuro é preciso, além de conhecimento e planejamento, fé. Pois quem não tem fé não tem energia para tornar a visão em realidade. Por isso que precisamos aprender a liderar pela fé. Pois sem fé é impossível fazer a vontade de Deus e cumprir seus propósitos. O escritor aos Hebreus escreveu inspirado pelo Espírito Santo: “, ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11. 6).
Um dos grandes exemplos de fé é Noé. Observe alguns pontos interessante de sua atitude de fé:
Primeiro, a fé crer sem prova. Noé construiu a arca sem jamais ter visto chuva. Por isso que a fé vai além da ciência, pois crer sem exigir provas. Por causa disso que é quem tem fé pode fazer muito mais além que os métodos científicos, porque ela crer naquele que aparece impossível.
Segundo, a fé às vezes fica só. A expressão “solitário no topo” é verdadeira para quem tem fé. Muitas vezes ele incompreendido e abandonado por todos. Noé é uma prova disso. Ele ficou só na construção da arca. Ficou só ele e sua família. Mas por ter fé, continuou com seu projeto. Não desistiu. Quem fé não abandona seus objetivos porque a multidão não acredita. Há tempos que de fato temos fazer as coisas sozinho. Temos que lutar contra as marés da tradição, o voto da multidão, a crítica dos amigos, a revolta dos inimigos.
Terceira, a fé exige uma ação. Noé não ficou parado esperando vir a chuva. Ele não creu e ficou estagnado, dizendo: “é isso mesmo, virá um grande dilúvio como juízo de Deus sobre a humanidade”. Não, ele não se conformou. Ele teve uma ação. Ele construiu uma arca para se salvar. Quem fé não tem uma atitude de conformismo. Não fica estagnado, esperando as coisas aconteceram, porque é assim mesmo. Quem tem fé tem ação.
Quarto, vê resultados antecipados. Ele prever o que pode acontecer. Foi assim com Noé. Ele creu que a chuva viria, e a chuva veio. Ele creu que que necessário construí uma arca para salvar ele e sua família, e assim foi salvo ele e sua família. Portanto creia e verá. Jesus disse: “se creres verás a glória de Deus
Pastor Joventino B. Santana  

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Salmo 90: A eternidade de Deus e a transitoriedade humana



Salmo 90:
A eternidade de Deus e a transitoriedade humana

Resultado de imagem para glória e homemO salmo 90 marca o início do quarto livro dos salmos. Este é o salmo mais antigo da Bíblia. É uma composição mosaica. Moisés, no fim de sua vida, compõe essa canção em forma de oração. Curiosamente, este é o único salmo atribuído a ele. Nele, Moisés canta a brevidade e a temporalidade da vida humana em contraste com o poder e a eternidade de Deus. Deus é infinitamente superior ao ser humano. Ele é superior a todas as suas criaturas. Por isso que ele é soberano. Todo domínio está em suas mãos. Toda glória é dele. Tudo lhe pertence (Sl 24. 1; Rm 11. 36). 
No salmo 90 aprendo que posso orar cantando. Os louvores podem ser também uma oração. E Moisés por ser um homem de oração, orou enquanto cantava. Carlos Spurgion escrevendo acerca do autor desse salmo disse: “Moisés era homem de Deus e de Deus um homem, escolhido por Deus, inspirado por Deus, honrado por Deus e fiel em toda sua casa”. Isso por que ele tinha uma característica comum aos homens de Deus ­­­­­– ele sabia orar! A oração é a marca dos homens e das mulheres de Deus que influenciaram o mundo. No entanto, falamos de oração, mas não oramos quase nada. Os nossos joelhos não têm mais calo, os nossos olhos não têm mais lágrimas, o nosso coração não tem mais calor, não sabemos mais suplicar e nem lamentar adiante de Deus. Estamos perdendo o hábito de falar com Deus. Leonard Ravenhill falando sobre o poder da oração escreve: “é possível alguém pregar e ainda assim se perder, mas é impossível alguém orar e perecer”. E conclui dizendo: “temos que orar se não pereceremos”. 
Pois bem, Moisés inicia sua oração em forma de canção se dirigindo diretamente a Deus dizendo: “SENHOR, tu tens sido nosso refúgio, de geração em geração”. Deus é a nossa segurança, Ele é a nossa proteção, o nosso ponto de apoio para a eternidade. Pois refúgio fala de abrigo para os fugitivos. Adiante da fragilidade da vida humana, o ser humano só tem um lugar para se refugiar, este lugar é o próprio Deus. Ele é o teu abrigo, teu lugar seguro, teu escudo, tua proteção, tua esperança. Com Deus a nossa temporalidade é transformada em eternidade, nossa fraqueza em fortaleza, nosso desespero em esperança, nossa tristeza em alegria, nossa insignificância em preciosidade, nossa ignorância em sabedoria.
Mas Deus não é o refúgio apenas de Moisés ou de uma geração, ele é nosso refúgio de geração a geração. Por quê? Porque Deus é eterno. O verso 2 responde: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formaste a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Aqui aprendemos que Deus é preexistente. Antes que tudo surgisse Deus era. Pois Deus é antes de tudo. E tudo que existe é uma consequência do ato criativo consciente e inteligente de Deus. Nada do que existe, existe por si mesmo ou por um acaso. A criação é resultado de uma ação deliberativa e inteligente de Deus. Ele é antes de tudo e tudo foi formado por Ele. João escreveu: “todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. Reconhecendo isso Paulo canta: “porque dele e por ele e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém”. (Rm 12. 36). 
Deus é. De eternidade a eternidade ele é mesmo. Ele não muda. Deus nunca deixará ser o que é. Ele nunca será “um será” ou “já foi”. “Ele sempre é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Hb 13. 8). Por isso que Ele foi o refúgio de Moisés e de tantos outros, mas também é o meu e o teu refúgio. 
Tudo está sob o domínio dele, inclusive o homem e a mulher, o verso 3 diz: “tu reduzes o homem a destruição. E dizes: volte, filhos dos homens”. Aqui começa a demonstrar a disparidade entre Deus e os homens. Deus é eterno, o homem finito; Deus é o criador de todas as coisas; o homem uma das criaturas de Deus. Deus existe por si mesmo, o homem consequência do ato deliberativo e criativo de Deus. Deus não morre, a vida humana está nas mãos de Deus. Neste versículo também aprendemos que do ponto de vista divino a morte é uma volta à convite do próprio Deus. “Volte, filhos dos homens”. Este convite é irresistível. Quando Deus chama nada segura, nem dinheiro, nem poder, nem fama, nem posição. Todos, sem exceção, têm esse convite consigo, com data e hora marca. Lhe pergunto: você está preparado para esse dia?
O homem deve estar preparado e refugiado em Deus, pois sua vida é muito curta. Ele passa rápido demais e mesmo que o homem vivesse mil anos, ainda seria pouco adiante da eternidade de Deus. Seria como uma vigília da noite. Observe o que verso 4 diz: “porque mil anos são aos teus olhos como um dia de ontem que passou, como a vigília da noite”. Por mais que vivemos, vida é um pequeno momento. Ela é comparada no Salmo como:
• É como dia de ontem...
• É como a vigília da noite...
• É como água que corre...
• É como um sono...
• É como erva que cresce de madruga, floresce ao meio dia e seca ao entardecer.
• É como um conto ligeiro. A história de um homem depois de muitos anos vivido pode ser narrada é um pequeno conto poético. 
Moisés conclui dizendo que a média de vida dos homens é de setenta anos. Essa média ainda permanece até aos dias de hoje. É bem verdade que alguns países as pessoas chegam aproximadamente aos 100 anos. No entanto, em outros lugares, alguns não chegam aos 40 anos. Portanto, a média de vida mundialmente falando, permanece entre os setenta anos. 
Mas porque o ser humano vive tão pouco tempo?
Por causa do pecado. O verso 7 diz: “pois somos consumidos pela tua ira e pelo teu furor somos angustiados”. O pecado provoca a ira de Deus. Deus não aceita o pecado, e por causa disso os homens sofrem e reduzem cada dia a sua vida. A própria morte é uma consequência do pecado. As doenças são consequências do pecado. A brevidade da vida também é consequência do pecado.
E o pecado não está oculto adiante de Deus: “diante de ti puseste a nossa iniquidade; os nossos pecados ocultos, a luz do teu rosto”. Adiante da luz da glória do rosto de Deus os pecados ocultos são expostos, são revelados, nada está oculto para Deus. Alguém pode esconder do irmão, do ministro, mas nada está escondido para Deus. Deus conhece o secreto e o íntimo dos seres humanos. 
Consciente da transitoriedade, fragilidade e pecaminosidade do homem em disparidade com a eternidade, onisciência e santidade de Deus, Moisés roga:

1)    “Ensina-nos a conta nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio”. Moisés pede ao próprio Deus para ser o seu professor. Para ensinar-lhe a refletir acerca da vida, usando a própria vida, a própria experiência. Contar os dias significa aproveitar os dias o máximo possível, a fim de alcançar coração sábio. Uma das coisas que devemos desejar é a sabedoria.

2)    Volte-te para nós, Senhor”. Não nos deixe. Sabemos que pecamos contra ti, sabemos que o pecado afasta o Senhor de nós. Mas nos perdoe. Volte para nós. Moisés era louco pela presença de Deus. Assim como Moisés não podemos abrir mão da presença gloriosa de Deus.

3)    Aplaca-te para os teus servos”. Eu sei que o pecado provoca a tua a ira, mas tenha misericórdia. Aplaca-te. Perdoe-nos. Somos dependentes do perdão de Deus.

4)    Sacia-nos com a tua benignidade”. O homem tem sede de Deus. Só Deus pode saciar a sede humana. Só Deus pode preencher o vazio da alma.

5)    Alegra-nos em nossos dias”, apesar do mal, da aflição... Estamos sujeitos às aflições mesmo sendo servo de Deus. Moisés reconhece que as tribulações e as calamidades da vida tem origem no próprio Deus. Para a Teologia dos dias de Moisés tudo vinha de Deus, até mesmo as aflições e o sofrimento. No entanto, mesmo com o sofrimento e com as decepções ele pede – alegra-nos. As tempestades da vida não são impedimentos para Deus nos alegrar.

6)    Manifeste a tua gloria sobre os teus filhos”. Isaías ouviu os anjos cantando: "toda a terra está cheia da tua glória". A glória de Deus está sobre os filhos e sobre as filhas de Deus em toda a terra. E essa glória é nome de Jesus e seu Espirito ardendo em chamas em nosso coração.  

7)    Seja sobre nós a tua graça”. A graça de Deus é razão da nossa esperança salvadora. Paulo escreveu que a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens (Tt 2. 11). A graça de Deus nos basta. Ela preenche as nossas necessidades em Deus.

8)    “Confirma as obras de nossas mãos”. Podemos até trabalhar muito, mas para prosperar precisamos da benção de Deus. Salomão escreveu que o cavalo e cavaleiro se preparam para a batalha mais a vitória vem do Senhor. Se o Senhor não confirmar, nosso esforço para nada serve.

Amém.
Deus é eterno e o homem mortal. Mas por meio de Cristo, é possível nossa mortalidade se revestir de imortalidade, alcançando a vida eterna em Deus.

Pastor Joventino B. Santana.