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quarta-feira, 27 de março de 2013

COMO SE COMPORTAR DIANTE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA


COMO VOCÊ DEVE SE COMPORTAR DIANTE DE UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Quase todas as pessoas têm alguma deficiência. Para se ter uma idéia, no Brasil quase um quarto da população é de pessoas com deficiência, que equivale em torno de 44 milhões. Mas essas pessoas estão conquistando os seus espaços na sociedade e são importantes. Sabendo disso, todos nós devemos tratá-las com bom senso, com maturidade e acima de tudo com respeito. Respeito esse que é demonstrado inicialmente na forma como nos comportamos diante delas. Veja algumas dicas:

Deficiência física
Ø  Não se apóie na cadeira de rodas, nem com as mãos nem com os pés. A cadeira de rodas é uma extensão do corpo.
Ø  Se a conversa for demorar, senta-se no banco ou no sofá, de modo que o seu olhar fique no mesmo nível do olhar da pessoa em cadeira de rodas. Pois para uma pessoa sentada não confortável ficar olhando para cima durante um período de tempo relativamente longo.
Ø  Ao ajudar uma pessoa em cadeira de rodas para descer de rampas ou degraus, use a marcha ré, para evitar que, pela excessiva inclinação, a pessoa perca o equilíbrio e caia para frente.
Ø  Ande na mesma velocidade do movimento da cadeira de rodas.
Ø  Tome cuidado para não tropeçar nas muletas.
Ø  Ao acomodar as muletas após as pessoas sentar-se, deixe-as sempre ao alcance das mãos dela.

Deficiência visual
Ø  Se andar com uma pessoa cega, deixe que ela segure o seu braço. Não a empurre; pelo movimento do seu corpo, ela saberá o que fazer.
Ø  Em lugares estreito para duas pessoas caminharem, ponha o seu braço para trás de modo que a pessoa cega possa seguir você.
Ø  Se ela estive sozinha identifique-se sempre ao aproximar-se dela. Nunca empregue brincadeiras como: “adivinha quem é?”
Ø  Se for orientá-la a sentar-se, coloque a mão da pessoa cega sobre o braço ou encosto da cadeira, assim ela será capaz de sentar-se.  
Ø  Se for orientá-la, dê direções do modo mais claro possível. Diga: “direita”, “esquerda” “acima”, “abaixo” “para frente” ou “para trás”, de acordo com o caminho que ela necessita percorrer. Nunca use termos como “ali”, “lá”.
Ø  Se for a um lugar desconhecido para uma pessoa sega, diga-lhes, muito discretamente, onde as coisas estão distribuídas no ambiente, os degraus e meios.
Ø  Quando se afastar de uma pessoa sega, avise-a, para que ela não fique falando sozinha.

Deficiência auditiva
Ø  Não grite. Ela não ouvirá grito e verá em você uma fisionomia agressiva.
Ø  Seja expressivo. A pessoa surda não pode ouvir as mudanças do tom de sua voz. É preciso             que você demonstre isso por meio de sua expressão facial, gestos ou dos movimentos do corpo. Assim ela poderá entender o que você quer comunicar.
Ø  É muito grosseiro passar entre duas pessoas que se está comunicando por meio de línguas de sinais, pois atrapalha ou impede a conversa.
Ø  Se aprender a língua de sinais brasileira (libras), você estará facilitando a convivência com a pessoa surda.

Deficiência intelectual
Ø  Ao dirigir-se a uma pessoa com deficiência intelectual, aja com naturalidade, como você faria com qualquer outra pessoa.
Ø  Não confunda deficiência intelectual com deficiência mental ou transtorno mental.
Ø  Não surperproteja, nem use linguagem infantilizada.
Ø  Entenda que a pessoa com deficiência intelectual aprende mais lentamente.
Ø  Se você respeitar o ritmo dela e lhe oferecer oportunidade, ela pode desenvolver habilidades, tornar-se produtiva e participar do mundo com mais dignidade e competência.




segunda-feira, 18 de março de 2013

NÃO É VERDADE, ELE NÃO RENUNCIOU




Ele não renunciou
Os católicos do mundo ficaram perplexos e surpresos com a renúncia de seu líder maior, o papa Bento XVI. Há seis séculos que isso não ocorria. O último papa a abdicar de seu posto foi Gregório XII, em 1415, durante o Grande Cisma do Ocidente. Os outros que renunciaram foram Celestino V, em 1294,e são Ponciano, em 235.
Mas, depois de 598 anos, em 11 de fevereiro, Joseph A. Ratzinger pegou todo mundo de surpresa, ao anunciar que, em 28 de fevereiro do ano em curso, abdicaria de seu ministério como papa. Ele alegou que neste mundo de agitações e de aceleradas mudanças relevantes para vida e para fé, ele já se encontrava sem vigor físico e espiritual, imposto pela sua avançada idade. Por causa disso, ele entendeu que deveria abdicar de seu ministério, para que outro, com mais força e mais novo, assumisse a posição de Sumo Pontífice. 
Com Cristo, o nosso Grande Sumo Sacerdote, jamais ocorrerá isso. Pois ele não fica velho e nem perde a força. Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hb 13.8). Ele tem poder nos céus e na terra (Mt 28. 18). E o seu poder é de geração a geração, para toda a eternidade (Sl 100. 5). Por isso que ninguém o pode substituir. Ele vive eternamente e será eternamente a cabeça da igreja e sua pedra fundamental (Ef 5. 23; Mt 16. 18).
Porém, segundo alguns críticos, o papa não renunciou por causa da idade, até pelo fato que o papa é eleito para morrer sendo papa.   Ele renunciou devido às pressões externas, constituídas de forças laicistas, grupos feministas, grupos gays e pró-abortistas. Ele também sofreu ataques internos de críticos liberais de dentro da própria igreja, que não concordam com as posições e afirmações conservadoras de Ratzinger. Pois, de fato, ele se manifestou publicamente contra o aborto, contra a eutanásia, contra a união cível de pessoas do mesmo sexo, contra o ato sexual fora casamento, contra a ordenação de mulheres, e manteve sua posição contrária ás interpretações liberais da teologia da libertação. Em relação ao homossexualismo ele afirmou que é um desvio de objetivo, uma tendência que vem de um mal moral intrínseco. Mas o certo é que o papa Bento XVI não resistiu às pressões, quer interna ou externa, e abdicou de sua função, com o argumento de que é para o bem da igreja. 
Mas ele, Jesus Cristo de Nazaré, apesar de todas as pressões, traições e tentações, não renunciou sua missão de morrer por nós na cruz, em nosso lugar, para nos dá gratuitamente a vida eterna.
Ele tinha todas as razões para abdicar de cada um de nós. Pois fomos nós que nos desviamos do alvo divino. Fomos nós que pecamos e nos rebelamos contra Deus. Como disse o próprio Ratzinger: “todos nós somos pecadores”. Contudo ele nos amou de tal maneira, ao ponto de doar sua vida por nós (Jo 3. 16).
Por causa de sua grande e eterna misericórdia ele não renunciou a cruz. Se ele tivesse abdicado da cruz, todos estaríamos irremediavelmente perdidos, diretamente condenados ao inferno.
Na cruz foi revelado tanto o grande amor de Deus a favor dos pecadores, quanto a justa ira contra o pecado. Cristo, na cruz, por amor a nós, estava levando sobre si a punição de nossos pecados. Pois o perdão de Deus não um deixa prá lá, um faz de conta. Por isso que Deus não nos poderia salvar sem a punição. Quando a lei divina é quebrada se exige pena. Agora, o problema era que nós não tínhamos condição de pagar essa punição. Então, o que fez Deus? Ele mesmo resolve pagar a punição em nosso lugar na pessoa humanizada de seu Filho. Jesus foi até ao lugar da punição de Deus contra o pecado e sofreu as nossas dores. É o que escreve o profeta Isaias:  
Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputarmos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados (Is 53. 4,5).
Por algumas vezes o Diabo tentou induzir a Cristo a renunciar a ideia de morrer pela salvação dos homens. No deserto o inimigo chegou mentirosamente a oferecer os reinos do mundo para Cristo, se desistisse da cruz. Em outra ocasião, depois de Jesus falar com os seus discípulos da necessidade de ir a Jerusalém e sofrer nas mãos dos principais dos sacerdotes e ser morto, o Diabo tentou persuadi a Cristo a desistir. Mas Jesus não aceitou e seguiu avante.
No Jardim Getsêmani ele também poderia ter renunciado a cruz. Ali a pressão espiritual e emocional foi tão forte ao ponto de seu suor se tornar em gotas de sangue. Ele chegou a orar dizendo: “meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres”.
Mas ele não desistiu e voluntariamente se entregou aos saldados. Ele resistiu a traição de Judas, o abandono dos seus discípulos, os insultos e as agressões dos saldados, o interrogatório das autoridades religiosas e políticas, e por fim a fúria da multidão, que insistia, mesmo não tendo do que acusar, em condená-lo a morte de cruz.
E ele, como cordeiro mudo, aceitou a cruz mesmo sabendo que não era sua. Ele resistiu a coroa de espinhos, os cravos nas mãos e nos pés e, por último, a lança em seu lado direito, que atingiu seu coração.
Mesmo adiante de tudo isso, de toda pressão e sofrimento, tanto físico, quanto moral, emocional e até espiritual, ele não renunciou. E, por ele não ter renunciado é que cada pessoa pode ter convicção que nele é possível encontrar refrigério, salvação e graça.  
Pr Joventino B. Santna

sábado, 16 de março de 2013

os desafios do novo Papa




Os dez desafios do novo Papa
Com 76 anos de idade, Jorge Mario Bergoglio, ou simplesmente Bergoglio, foi escolhido para ser o novo comandante da Igreja Católica. Desde o dia 13 o Arcebispo argentino da Catedral de Buenos Aires, tornou-se Papa. Ele é um privilegiado, pois é o primeiro Papa fora do Continente Europeu, é um latino-americano, e o primeiro Papa da Ordem dos Jesuítas.
Tudo isso soa como surpresas boas. No entanto, de acordo com especialistas, o novo Papa terá muitos desafios para enfrentar.  Isso foi assinalado pelo próprio Papa Emérito Bento XVI, ao afirmar que no mundo sujeito a rápidas mudanças, para governar é preciso força tanto do espírito quanto do corpo. O site G1 entrevistou alguns teólogos, entre eles Padres e professores, os quais apontaram os seguintes desafios:
1.    Reforma da Cúria Romana e do Banco do Vaticano.   Tanto no governo Central da Santa Sé – A Cúria – como o Banco do Vaticano, o novo Sumo Pontífice tem o desafio de implantar uma administração mais transparente e descentralizada, dando mais mobilidade à igreja e envolvendo Cardeais não apenas da Europa, mais de outras partes do mundo.
2.     Investigação do vazamento dos documentos no “Vatileaks”. O primeiro serviço do Papa talvez seja analisar o relatório acerca do vazamento dos documentos confidenciais dos aposentos do Papa. 
3.    Questões sexuais. Há uma pressão muito forte para que os líderes religiosos revejam seus conceitos acerca de divorcio, aborto, homossexualidade e outros temas afins. Já se sabe que Bergoglio tem se posicionado oposto ao aborto, ao casamento cível de pessoas do mesmo sexo e até contra o divorcio. No entanto, a pressão continuará para que pelo menos as decisões do Papa seja mais branda.
4.    Secularização. Cada vez mais as instituições se afastam da religião, fortalecendo a secularização. Na mesma linha, há cada vez mais pessoas que são hostis a fé, aumentando com isso o secularismo. 
5.    Perseguição aos católicos e cristãos de um modo geral na África e na Ásia. Nestes dois continentes os cristãos são duratemente perseguidos e muitos são mortos simplesmente por causa de sua religião.
6.    Pedofilia. Os escândalos sexuais, principalmente envolvendo casos de pedofilia por sacerdotes da igreja, é uma profunda ferida que não será fácil a sua cura.
7.    Celibato. A flexibilização do celibato dentro da Igreja Católica cada vez mais ganha adeptos entre fieis, padres e até Bispos.
8.    Crises de vocações. Hoje em dia quase que nenhum jovem quer aderir ao sacerdócio. Para se ter uma idéia da crise de vocação, a Europa está importando padres do continente africano e da América Latina.
9.    Ordenação de mulheres. Com o advento do feminismo no mundo, há uma pressão muito severa para que haja ordenação de mulheres ao sacerdócio. Ainda existe muita resistência. No entanto alguns bispos já se manifestam a favor.
10.  Ecumenismo. O diálogo ecumênico no papado de Bento XVI não foi dando importância. Mas há em muitos o desejo que esse processo ecumênico continue evoluindo para a paz da humanidade. O Papa Francisco parece ser alguém do diálogo, no entanto, uma pessoa firme em suas convicções.

Como enfrentar esses desafios?
Muitos apontam o diálogo como uma alternativa. Mas o que todos sabem é que o atual Papa, apesar de ser um sujeito simples, ligando a ordem dos jesuítas e do pensamento franciscano, tem se mostrando firme acerca dos dogmas da igreja. Ele é um conservador. Talvez menos enfático que o Papa Emérito, mas da mesma linha. Ele já se manifestou na Argentina contra o aborto, contra a homossexualidade e outros temas afins.  Todos, praticamente, sabem disso.  Então, muitos ficam como que sugerindo que o Papa tem que dialogar, dialogar e dialogar. Como se quisesse convencê-lo de suas convicções. Mas aqueles que têm um mínimo de conhecimento acerca da Bíblia e da fé cristã sabem que tais coisas de fato são opostas a Bíblia e a fé cristã.    

sábado, 2 de março de 2013

OS CÍRCULOS PARA CHEGAR AO PONTO DO NAMORO


Você sabia que há coisas na vida que não podemos escolher?
Não escolhemos os nossos pais; não escolhemos o local de nosso nascimento; não podemos escolher como vamos morrer e um monte de outras coisas que nos sucede na vida não é opção nossa.
Mas Deus nos Deus nos deu um grande privilégio de escolher casar ou permanecer solteiro. Ter cônjuge e filhos é uma opção nossa; com quem, quando e onde. Pois o casamento não é um mandamento, é uma opção.
No entanto, para se fazer uma boa escolha é preciso confiar no Senhor. Pois de acordo com o sábio Salomão “a casa e os bens vêm como herança dos pais; mas do Senhor, a esposa prudente” (PV 19.14). É uma escolha nossa que deve ser entregue nas mãos do Senhor. Em outras palavras: devemos abrir mão desse nosso direito e entregar a direção a Deus, pois ele sabe o que é melhor para cada um de seus filhos. Uma coisa é certa: Deus sabe dá boas dádivas aos seus filhos (Lc 11. 13).  
Por isso que o jovem cristão, antes de começar a namorar, ele deve iniciar pedindo a Deus em oração, que lhe dê a pessoa certa, e que acima de tudo, ele próprio seja a pessoa ideal para seu amor. Pois antes de querer a pessoa certa para a nossa vida, devemos desejar ser a pessoa adequada para o nosso cônjuge.
Por isso que é importante, além da oração, considerar, o que denomino de círculos para se chegar ao ponto do namoro. Para daí, ao noivado e ao casamento, de forma sólida e consciente.

Os círculos para se chegar o ponto do namoro  
   



Conhecimento. Os jovens e adolescentes devem aproveitar essa fase da vida para conhecer o tanto de pessoas que puderem. Quanto mais gente conhecer melhor para se tomar alguma decisão e mais influencia terá na vida e maior chance de sucesso em praticamente todas as áreas. 
Amizade. Ter amigos é sempre bom. Hoje em dia as pessoas as pessoas estão vivendo solitárias com tanta gente por perto. A solidão tem sido o mal de muitas pessoas. Mais o jovem cristão não precisa viver solitário. Na igreja ele tem muitas oportunidades de fazer boas amizades com gente de todos os tipos. A amizade é tão saudável que o sábio Salomão disse que “o olhar de um amigo alegra o coração” (Pv 15. 30). Muitos jovens estão vivendo tristes porque não mais “curtem” a vida uns com os outros. Infelizmente, alguns, até mesmo dentro da igreja, só pensam em sexo. E outros, trocaram as boas relações com os seus amigos de verdade, que estão por perto, em nossa igreja, por perigosas amizades virtuais, onde, facilmente, as pessoas podem enganar e serem enganadas.
Companheirismo. É um circulo bem menor. Todos nós, além de termos conhecidos e amigos, precisamos de companheiros fieis. O jovem Daniel tinha seus companheiros, que em nenhum momento lhe abandonou. Jesus tinha uma multidão de discípulos, porem entre eles havia doze e dos doze, três.
Namoro.  Quando a moça e o moço passam por esses três círculos, eles têm grandes possibilidades de terem um namoro saudável e abençoado por Deus, concretizando em um casamento feliz e duradouro.