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sábado, 16 de março de 2013

os desafios do novo Papa




Os dez desafios do novo Papa
Com 76 anos de idade, Jorge Mario Bergoglio, ou simplesmente Bergoglio, foi escolhido para ser o novo comandante da Igreja Católica. Desde o dia 13 o Arcebispo argentino da Catedral de Buenos Aires, tornou-se Papa. Ele é um privilegiado, pois é o primeiro Papa fora do Continente Europeu, é um latino-americano, e o primeiro Papa da Ordem dos Jesuítas.
Tudo isso soa como surpresas boas. No entanto, de acordo com especialistas, o novo Papa terá muitos desafios para enfrentar.  Isso foi assinalado pelo próprio Papa Emérito Bento XVI, ao afirmar que no mundo sujeito a rápidas mudanças, para governar é preciso força tanto do espírito quanto do corpo. O site G1 entrevistou alguns teólogos, entre eles Padres e professores, os quais apontaram os seguintes desafios:
1.    Reforma da Cúria Romana e do Banco do Vaticano.   Tanto no governo Central da Santa Sé – A Cúria – como o Banco do Vaticano, o novo Sumo Pontífice tem o desafio de implantar uma administração mais transparente e descentralizada, dando mais mobilidade à igreja e envolvendo Cardeais não apenas da Europa, mais de outras partes do mundo.
2.     Investigação do vazamento dos documentos no “Vatileaks”. O primeiro serviço do Papa talvez seja analisar o relatório acerca do vazamento dos documentos confidenciais dos aposentos do Papa. 
3.    Questões sexuais. Há uma pressão muito forte para que os líderes religiosos revejam seus conceitos acerca de divorcio, aborto, homossexualidade e outros temas afins. Já se sabe que Bergoglio tem se posicionado oposto ao aborto, ao casamento cível de pessoas do mesmo sexo e até contra o divorcio. No entanto, a pressão continuará para que pelo menos as decisões do Papa seja mais branda.
4.    Secularização. Cada vez mais as instituições se afastam da religião, fortalecendo a secularização. Na mesma linha, há cada vez mais pessoas que são hostis a fé, aumentando com isso o secularismo. 
5.    Perseguição aos católicos e cristãos de um modo geral na África e na Ásia. Nestes dois continentes os cristãos são duratemente perseguidos e muitos são mortos simplesmente por causa de sua religião.
6.    Pedofilia. Os escândalos sexuais, principalmente envolvendo casos de pedofilia por sacerdotes da igreja, é uma profunda ferida que não será fácil a sua cura.
7.    Celibato. A flexibilização do celibato dentro da Igreja Católica cada vez mais ganha adeptos entre fieis, padres e até Bispos.
8.    Crises de vocações. Hoje em dia quase que nenhum jovem quer aderir ao sacerdócio. Para se ter uma idéia da crise de vocação, a Europa está importando padres do continente africano e da América Latina.
9.    Ordenação de mulheres. Com o advento do feminismo no mundo, há uma pressão muito severa para que haja ordenação de mulheres ao sacerdócio. Ainda existe muita resistência. No entanto alguns bispos já se manifestam a favor.
10.  Ecumenismo. O diálogo ecumênico no papado de Bento XVI não foi dando importância. Mas há em muitos o desejo que esse processo ecumênico continue evoluindo para a paz da humanidade. O Papa Francisco parece ser alguém do diálogo, no entanto, uma pessoa firme em suas convicções.

Como enfrentar esses desafios?
Muitos apontam o diálogo como uma alternativa. Mas o que todos sabem é que o atual Papa, apesar de ser um sujeito simples, ligando a ordem dos jesuítas e do pensamento franciscano, tem se mostrando firme acerca dos dogmas da igreja. Ele é um conservador. Talvez menos enfático que o Papa Emérito, mas da mesma linha. Ele já se manifestou na Argentina contra o aborto, contra a homossexualidade e outros temas afins.  Todos, praticamente, sabem disso.  Então, muitos ficam como que sugerindo que o Papa tem que dialogar, dialogar e dialogar. Como se quisesse convencê-lo de suas convicções. Mas aqueles que têm um mínimo de conhecimento acerca da Bíblia e da fé cristã sabem que tais coisas de fato são opostas a Bíblia e a fé cristã.    

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