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sábado, 23 de dezembro de 2017

Será que temos priorizado o Reino de Deus?




Mas buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas (Mt 6. 33)

A prosperidade é uma doutrina amplamente presente na Bíblia. Quando falo de prosperidade não falo dessa falsa prosperidade pregada por parte de alguns pregadores da chamada “teologia da prosperidade”. Mas do que a Bíblia nos diz. Reconheço que prosperidade envolve todos os aspectos de nossa vida, inclusive o financeiro. No entanto, muitos dos nossos irmãos estão tão apegados aos bens materiais, ao dinheiro, ao consumismo, ao poder e ao status social, que nem mesmo secundariamente tem buscado o Reino de Deus.

Quantos não mais têm tempo nem mesmo para congregar aos domingos?

Os nossos cultos de doutrina e de ensinamento, se vacilarmos ficamos sós. Muitos nem da ceia reunida com os irmãos participam. Não queremos renunciar absolutamente nada. Fazemos o que nos é conveniente e o que dar e pronto. Deus parece que não é mais digno de prioridade e exclusividade. É como se Deus tivesse nos apelando, rogando e implorando para que fizesse alguma coisa que lhe agrade. Ele não implora. Ele exige que lhe obedeça e ponto final. Se você não obedecer prestará conta de sua desobediência. Os salvos são obedientes ao seu Senhor. O anônimo escritor aos Hebreus vaticina: “E, sendo ele (Jesus) consumado, veio ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem (Hb 5. 9).

Deus não é o nosso escravo e nem o nosso empregado que fica lhe implorando para você vim ao culto. Não! Jamais. Ele procura e lhe chama. Mas o seu chamado é em forma de uma ordem. Observe: “vinde a mim” (Mt 11. 28) É uma ordem. Você deve vir. E se você não vier e não obedecer, não alcançará a salvação. Foi próprio Jesus que disse: “nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mt 7. 21). Quem não obedece tem como destino certo o inferno. Isso é duro. Mas é a verdade (Mt 7. 22, 23). Estamos acomodados em torno de nós mesmos. 

E quando alguma coisa ocupa o lugar que pertence exclusivamente ao Senhor nos tornamos idólatras. Hoje em dia, um número considerável de cristãos deixou o secularismo tomar o lugar de Deus.  Para Deus é “se der”. “Se der tempo”, “se tive dinheiro”, “se tudo for resolvido” “se meu cônjuge permitir”. Não mais condicionamos a nossa vida à vontade de Deus. Até que queremos fazer a vontade de Deus e alguma coisa no Reino de Deus, mas só se estiver condicionada aos nossos desejos e aos nossos a fazeres. Sem contar que para muitos Deus se tornou meramente um meio se alcançar os seus anelos, muitas vezes pecaminosos e inescrupulosos.

Claro que precisamos ter equilíbrio entre o que se espera de Deus na eternidade com a nossa transitoriedade. Todos nós sabemos que precisamos de comida, educação, sapato, roupa, lazer, transporte e dinheiro. O próprio Deus sabe que necessitamos de tudo isso. Jesus foi muito claro e objetivo ao questionar os seus interlocutores: “não andeis, pois, inquietos, dizendo: que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos? Decerto, vosso Pai Celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas” (Mt 6. 31, 32).

E tudo isso pode vim em abundância se primeiro buscarmos o seu Reino e sua Justiça. Quem nos garante é o próprio autor da vida, Jesus Cristo. Foi Ele que ensinou “mas buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6. 33). O primeiro lugar é exclusivamente de Deus!

Pastor Joventino Barros Santana

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