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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

DISCURSO DE DESPEDIDA DO PASTOR JOVENTINO DA AD DO MANDACARU, JEQUIÉ-BA



Em Rm 8. 28: está escrito: “sabemos que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito
Hoje é um dia. Um dia como os outros: um dia de 24 horas, dividido em luz e em trevas. Por certo as pessoas como sempre tomaram o café da manhã, almoçaram ao meio dia, e vocês estão aqui, neste culto, como sempre acontece aos domingos.
Mas também é um dia diferente. Especialmente para mim e para minha esposa. Concluo aqui mais uma etapa do meu ministério. Tenho o grande privilegio de ter sido o primeiro pastor dessa igreja, que verdadeiramente é filho dela. E como filho e pastor dessa congregação, procurei fazer o melhor, conforme as minhas forças.  Foram dois anos que se passaram muito rápido. Mas foram dois anos de muitas bênçãos e milagres. Eu queria fazer muito mais, contudo, estou intensamente grato a Deus, por tudo que Ele fez por nós, através de nós, para a sua glória.
Aqui, juntos evangelizamos, ensinamos e demos continuidade a grande comissão de Jesus, registrada em Mt 28. 19 a 20. Quando aqui cheguei, deparei mim com um grande desafio, de juntamente com a Igreja e com a Secretaria de Missão, sustentar dois missionários (Edilene e Jonadabis). Mas dou graças a Deus, por que Ele nunca nos desamparou, e durante esse tempo, o sustento dos missionários sempre foi enviado. E como sinal da confirmação de Deus, concluímos este ano, com saldo positivo na Secretaria local de Missão. Isso é um milagre. Aleluia
Paralelamente, eu sentia que também precisávamos atender as nossas necessidades locais, e durante esse tempo, assistência social local, na liderança da irmã Rose, sempre, dentro da medida do possível, atendeu aqueles que em algum momento necessitaram da igreja.
Também, quando Deus mim deu essa igreja para cuidar, eu sentir que deveria dar continuidade ao acabamento do templo. Desse modo finalizamos juntos os banheiros, rebocamos as laterais, colocamos os ventiladores, fizemos o quarto da ornamentação, forramos a igreja, substituímos as lâmpadas por iluminarias e estamos concluindo a cozinha e já temos parte do dinheiro da grade.
Também não nos esquecemos da EBD. Ela é a nossa grande faculdade. Por isso que investimos nela e nos seus docentes e discentes. Colocamos quadro em todas as classes com apagador e lápis. Fizemos dois ótimos seminários de aperfeiçoamento de professores e de lideres. E o mais importante: oramos pela EBD, porque somos conscientes que o conhecimento das Escrituras evita a letal destruição do povo de Cristo.
Por outro lado, também estávamos atentos a vida espiritual da igreja, da sua santificação e edificação em Cristo. Por causa disso fizemos matutinos, campanhas de oração, conferências de avivamento, de missão, culto do amigo, culto do retorno, consagrações, jejuns e orações e buscamos intensamente sempre, em todas as oportunidades, ensinar a palavra. Somente a palavra. Tão somente a Palavra.
Como pastor, tive a preocupação de acompanhar a todos, supervisionar a vida espiritual de cada um com Deus. Talvez, por causa disso, posso ter sido chato para alguns, mas tenho a consciência que estava cumprindo a minha nobre e árdua missão de exortar, repreender e consolar. Sempre eu estava visitando os irmãos em seus lares, especialmente aqueles que se mostravam fracos na fé ou que estavam passando por alguma crise na vida. Alguns dessas visitas, foram revelações diretas de Deus. Lembro-me que um dia, Deus falou ao meu coração para visitar determinado irmão. Este irmão havia feito uma oração minutos antes para que eu o visitasse. Outro dia, sair de casa, em torno das seis horas, para visitar um casal. Este casal mim cantou que minutos antes havia feito uma oração, dizendo: “ah, se o pastor nos visitasse agora”! Logo, em seguida, eu cheguei.
Sendo parte da historia das Assembleias de Deus no Brasil, fomos ousados e aqui, exatamente no período do centenário, fomos a única congregação que fez questão de comemorar essa data tão importante para cada um dos assembleianos da nossa nação. Daí, no ano seguinte, criamos a semana pentecostal prá de 100.
Meus amados, Deus realmente fez muitos milagres durante esse tempo. Todas as nossas festas foram grandemente abençoadas. Vidas se renderam a Cristo, pessoas endomoniadas foram libertas, enfermidades foram curadas, vidas foram reveladas e fiquei muito feliz com o retorno de alguns ao caminho do Senhor.  
Do plano que traçamos juntos, assim que tomei posse em 2011, concluímos quase tudo. O projeto original eu guardei nos arquivos dos meus documentos, no meu computador. Cada vez que um projeto era concluído eu mudava de preto para vermelho. E quando eu fiquei sabendo da minha mudança, eu imprimir o projeto e percebi que as páginas estavam praticamente todas em vermelho.
Confesso que, as partes que estão em preto, eu queria avermelhar, queria concluir. Era meu sonho colocar a bancada acolchoada. Era meu sonho o berçário, era meu sonho comemorar o jubileu de prata convosco: 25 anos de muitas, de muitas, mais de muitas bênçãos. Vocês são uma congregação abençoada. Dentro de 25 anos saímos de uma pequena congregação alugada e construímos um templo e depois com fruto da benção de Deus, construímos um maior.  Daqui saíram cantores, missionários, pregadores, mestres e pastores.
Então o jubileu de prata, 2013, deve ser comemorado com muito júbilo. Ele não é meu apenas, é de cada um de vocês. A minha saída não significa a interrupção dessa grande festa, que ora se aproxima.
olha, como pastor e filho dessa congregação, quero-vos fazer um último pedido: faça uma grande festa. O que está ocorrendo é simplesmente a mudança de um pastor. Apenas isso e mais nada. A igreja é a mesma, o templo é o mesmo, o povo é mesmo, a palavra é a mesma e acima de tudo, o Senhor é o mesmo. O jubileu de prata é muito mais de vocês que do Pastor Natal. Então tome à dianteira e faça a festa. Não pare de trabalhar. A unção de Deus está sobre a vossa vida. Receba bem o pastor Natal, cuide dele e por certo ele cuidará de vós.
Estou despedindo, mas continuarei perto de cada um dos irmãos, continuarei sendo dessa congregação. Vou ali para Jequiezinho como saldado, cumprir mais uma missão e quando o comandante achar que chegou o meu tempo estarei a disposição.
Quero agradecer a todos vocês, perdoe-me, não quero citar o nome de ninguém, pois todos foram importantes. Meu muitíssimo obrigado.
Em fim, quero agradecer a Deus por essa oportunidade.  porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém”.
Só tenho mais um pedido para fazer a vocês: orem por mim e pela minha família. Amém. 

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